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Caldas da Rainha

Covid-19: Praça da Fruta das Caldas da Rainha volta a realizar-se a céu aberto na quarta-feira

A Praça da Fruta, um mercado centenário e é considerado um ex-líbris do concelho, foi em abril deslocada para a Expoeste devido à Covid-19.

A Praça da Fruta das Caldas da Rainha, deslocada para a Expoeste devido à pandemia de covid-19, vai voltar a realizar-se no tabuleiro da Praça da República a partir da próxima quarta-feira, divulgou hoje a Câmara Municipal.

“Estão a ser realizadas reuniões com os vendedores para que o regresso ao tabuleiro, no dia 12, seja feito tendo em conta um conjunto de regras e as indicações das autoridades de saúde pública”, disse à agência Lusa o presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Fernando Tinta Ferreira (PSD).

A Praça da Fruta, um mercado centenário que funciona a céu aberto e é considerado um ex-líbris turístico do concelho, foi em abril deslocada para a Expoeste – Pavilhão de Feiras, devido às medidas de contenção da pandemia da covid-19.

A Câmara assumiu na altura tratar-se de “uma mudança provisória” para apoiar os vendedores locais que durante o Estado de Emergência ficaram impedidos de exercer a atividade.

Em junho, o autarca admitiu à Lusa a possibilidade de os vendedores regressarem ao local original durante o mês de julho, mas a mudança acabou por ser adiada para a próxima quarta-feira.

A realização do mercado diário vai obrigar “à vedação do tabuleiro, com grades que serão colocadas e retiradas todos os dias”, explicou Tinta Ferreira, acrescentando que serão criadas três entradas.

As novas regras de funcionamento definidas pela Câmara passam ainda pela separação das bancas, a criação de percursos de sentido único e a limitação de 100 pessoas em permanência no tabuleiro da praça.

Tal como acontecia na Expoeste, vai manter-se a “proibição de tocar nos produtos expostos” e a obrigatoriedade de “desinfetar as mãos com álcool gel antes de entrar e usar máscara durante a permanência no mercado”, afirmou o presidente.

A Praça da Fruta funciona no mesmo local, inicialmente conhecido por “rossio” desde o século XV, tendo sido deslocada temporariamente em 2014 para a requalificação do tabuleiro de calçada portuguesa e uniformização das bancas com toldos estilizados fornecidos pela Câmara.

A intervenção, orçada em 350 mil euros, fez parte de um projeto de regeneração urbana.

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