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Alcobaça

Alcobaça apresenta plano para melhorar a mobilidade na cidade

Melhorar os transportes públicos e espaços pedonais e dar mais primazia ao uso da bicicleta são algumas das propostas.

Fomentar o uso da bicicleta, com a criação de uma rede de ciclovias urbana, de zonas de partilha de bicicletas e aumentando o número de locais de estacionamento para bicicletas, são algumas das medidas propostas pelo Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Cidade de Alcobaça, apresentado esta sexta-feira.

Com 70 por cento das deslocações na cidade dominadas pelo automóvel como pano de fundo, o trabalho levado a cabo pelo Politécnico de Leiria, resultado de um protocolo estabelecido em julho do ano passado, aponta ainda para a redução ou eliminação das barreiras arquitetónicas, a criação de novas rotundas, o reforço da segurança dos passeios pedonais e intervenções em 66 travessias pedonais, entre várias outras medidas.

A monitorização da utilização do CHITA – rede local de transportes públicos – e reavaliar a oferta, a colocação de painéis com indicação dos tempos de espera dos transportes públicos e a expansão das zonas de estacionamento de duração limitada, estão igualmente entre propostas do plano.

Com medidas que variam no tempo, o documento determina ainda opções para o longo prazo, como é exemplo a construção de parques de apoio ao centro histórico e zona do Castelo ou o fecho da circular externa a Poente.

“Este estudo consiste num plano estruturante e revolucionário que propõe sobretudo uma reflexão que tem de ser feita de forma pública para se apurar que tipo de cidade queremos ter em Alcobaça”, aponta Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça, citado numa nota de imprensa da autarquia.

“Estas propostas constituem também uma vertente essencial para o novo quadro comunitário”, frizou ainda o autarca.

João Silva, coordenador da equipa do Politécnico de Leiria que executou o plano, adiantou que as propostas apresentadas “têm na sua grande maioria um caráter dinâmico, sujeito a revisões regulares, e poderão ser executadas no médio-longo prazo, uma vez se tratam de afinações e correções que carecem de uma discussão pública aprofundada.”

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