A Insignare desistiu de avançar com a construção das novas instalações da Escola de Hotelaria de Fátima, de acordo com o projeto que possui. “Temos um projeto de arquitetura, temos terreno comprado (na estrada da Moita do Martinho, entre Fátima e São Mamede), mas tem uma magnitude de financiamento que no tempo corrente não é possível” avançar para a construção, afirma a diretora executiva da Insignare. “Não há financiamento para um projeto de 14 milhões”, esclarece Carina João Oliveira.
Não será possível construir o projeto da autoria do arquiteto Filipe Saraiva por fases, sendo que a solução de futuro passa por “redimensionar o projeto que ali tínhamos para o conseguirmos financiar no quadro atual” por via de candidatura a quadros comunitários ou através de meios próprios, comenta a responsável. Ou seja, um projeto que mantenha “uma filosofia de conceito igual”, mas “mais pequeno e deixando cair algumas partes”, adianta Carina João Oliveira.
Para colmatar a necessidade de instalações, a direção da escola quis instalar no Colégio de São Mamede, entretanto desativado, no concelho da Batalha, um pólo da EHF. No entanto, dois anos depois, o objetivo foi abandonado.
Aos deputados, na última sessão da Assembleia Municipal, o presidente da Câmara foi contundente em relação a esta opção: “não me passava pela cabeça que nós, no nosso concelho tivéssemos uma escola com aquela dimensão e que tivesse pavilhões que não estivessem legalizados. Luís Albuquerque disse ainda que informações recolhidas junto da Câmara da Batalha indicaram que não seria fácil legalizar aquela estrutura nos próximos tempos.