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Cultura

Jorge Pereira de Sampaio premiado pela Academia Portuguesa da História

Cerimónia decorre na próxima quarta-feira, em Lisboa, reservada aos premiados e doadores.

O livro “Virgínia Victorino. Vida e Obra”, de Jorge Pereira de Sampaio, recebe, na próxima quarta-feira, dia 9, o Prémio Joaquim Veríssimo Serrão, da Academia Portuguesa da História.

A obra foi editada pela Câmara de Alcobaça e publicada pela ADEPA-Associação de Defesa do Património da Região de Alcobaça, em 2019.

É o 40º livro do alcobacense Jorge Pereira de Sampaio e representa um “intensivo estudo de 330 páginas sobre a vida e obra de Virgínia Victorino, escritora alcobacense que foi a mulher mais lida em Portugal na década de 1920”, explica o autor, “emocionado” com a distinção.

“Muito me honra este Prémio, sobretudo pela grande amizade que sempre tive por parte do Prof. Doutor Joaquim Veríssimo Serrão que era Presidente ao tempo em que entrei como Académico, em 2004 e veio inúmeras vezes a Alcobaça fazer conferências a meu convite, na década de 1990”, partilhou Jorge Pereira de Sampaio, quando teve conhecimento da atribuição do Prémio.

“Virgínia Victorino. Vida e Obra” recebe o prémio, em ex-aequo, com o livro “Templários em Portugal. Homens de Religião e de Guerra”, de Paula Pinto Costa. Os dois vencedores vão dividir o prémio monetário de 2.500 euros.

Livro foi publicado em 2019

Ao todo, a Academia Portuguesa da História premiou nove galardoados.

A obra “Os Intelectuais em Portugal na Idade Média. O Retrato das suas Maiores Figuras, de Santo António a Gil Vicente”, de Armando Norte, foi distinguida com o Prémio CTT-D. Manuel I.

Trata-se de um prémio com a intenção de “galardoar uma obra de reconhecido mérito, no âmbito de qualquer época da História de Portugal”, de um autor de lusófono.

Já os Prémios Fundação Gulbenkian, divididos em três áreas, distinguiram a obra “Identidad Insular y Espacio Atlántico. Portugal y Tenerife en Tiempos da la Unión Ibérica”, de Javier Luis Álvarez Santos, em História da Presença Portuguesa no Mundo, a obra “Repensar Portugal e a Ideia de Europa. Pensamento Contemporâneo”, de Isabel Baltazar, em História da Europa, e “Sinais de Vida. Cartas da Guerra 1961-1974”, de Joana Pontes, em História Moderna e Contemporânea de Portugal.

O Prémio Augusto Botelho da Costa Veiga distinguiu João Luís Cardoso pelo título “Outeiro Redondo – Sesimbra. Escavações 2005-2016”, publicado pela Câmara de Sesimbra.

A obra “Vestidos de Caridade: Assistência, pobreza e indumentária na Idade Moderna. O caso da Misericórdia de Braga”, saída pelas Edições Húmus, venceu o Prémio Lusitania História.

Por último, António dos Santos Pereira ganhou o Prémio EMEL – História dos Caminhos, Percursos e Mobilidade, com o ensaio “Sobral de São Miguel: Vertentes do Património e da Comunidade Aldeã, na Asa da Estrela, a Meio de Portugal”, editado pela Câmara da Covilhã.

A cerimónia de entrega dos prémios acontece pelas 15 horas de quarta-feira, no Palácio dos Lilases, em Lisboa, onde está instalada a APH. Em virtude das atuais restrições da pandemia, a sessão presencial será reservada aos premiados e doadores, estando previsto ser transmitida via plataforma Zoom.

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