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Covid-19

Covid-19: Parlamento aprova prolongamento do estado de emergência até 7 de janeiro

Decisão corresponde à sétima suspensão do exercício de alguns direitos, liberdades e garantias ao longo da pandemia em Portugal

Sinalética da campanha Leiria fica em casa

A Assembleia da República renovou hoje, com os votos favoráveis de PS, PSD e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues, o estado de emergência até 7 de janeiro do próximo ano para permitir medidas de contenção da covid-19.

Votaram contra PCP, PEV, Chega, Iniciativa Liberal e a deputada Joacine Katar Moreira. Abstiveram-se Bloco de Esquerda, PAN e CDS-PP.

O decreto presidencial, enviado para o parlamento na quarta-feira à noite, produz efeitos entre 24 de dezembro e 7 de janeiro em todo o território nacional, abrangendo os períodos de Natal e de Ano Novo.

Em relação à última aprovação do estado de emergência, em 04 de dezembro, apenas a deputada Joacine Katar Moreira alterou o seu sentido de voto, passando da abstenção para o voto contra.

O conteúdo do diploma presidencial hoje aprovado é semelhante ao que está atualmente em vigor, mas acrescenta uma norma para realçar que a violação das normas do estado de emergência configura crime de desobediência.

Este é o sétimo diploma do estado de emergência de Marcelo Rebelo de Sousa no atual contexto de pandemia de covid-19.

De acordo com a Constituição, este quadro legal que permite a suspensão do exercício de alguns direitos, liberdades e garantias, não pode durar mais de 15 dias, sem prejuízo de eventuais renovações com o mesmo limite temporal.

O Conselho de Ministros reúne-se hoje à tarde para decidir se confirma ou revê as medidas que vão vigorar nos períodos das festas de Natal e de Ano Novo.

No passado dia 5, o primeiro-ministro revelou que os portugueses irão ter uma “via verde” para celebrar o Natal e Ano Novo, mas advertiu que se a situação epidemiológica se agravar o Governo não hesitará em “puxar o travão de mão”.

Portugal contabiliza pelo menos 5.902 mortos associados à covid-19 em 362.616 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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