Dez arrumadores vão trabalhar nos espaços verdes do município de Leiria no âmbito de um protocolo a celebrar brevemente entre a câmara, Centro Distrital de Segurança Social, PSP e Comissão para a Dissuasão da Toxicodependência.
De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Leiria, Raul Castro, a iniciativa pretende “dar mais segurança e tranquilidade às pessoas que utilizam os parques de estacionamento” da sede do concelho que “se sentem incomodadas, muitas vezes, com o facto de, para além de terem de pagar o ‘ticket’ de estacionamento, terem também que dar uma moedinha com receio de que possa haver danos nas suas viaturas”.
“Queremos ter uma cidade livre, uma cidade onde o cidadão usufrua dos seus direitos, que não passam seguramente por este tipo de situações”, disse Raul Castro, adiantando que a autarquia tem recebido “muitas queixas” devido à presença dos arrumadores, cujo número total na cidade não está quantificado pelo município.
Para o autarca, a iniciativa é, também, uma “aposta na inserção” destes cidadãos: “É uma oportunidade que lhes estamos a dar e que deviam aproveitar”, referiu.
“Agora, dependerá da boa vontade deles”, anotou, adiantando que, numa abordagem já efetuada, houve reações positivas, mas também o contrário ao projeto.
Neste último caso, segundo Raul Castro, o receio prende-se com o facto dos arrumadores entenderem que “o chamado pé-de-meia que arranjam com essas gratificações e que utilizam, nomeadamente, para a dependência das drogas poderá ficar em risco se tiverem de trabalhar”.
Sustentando que os arrumadores não são um “fenómeno” exclusivo de Leiria, mas um “problema nacional”, o presidente da câmara considerou que muitos automobilistas dão uma moeda “na expetativa de que não lhes aconteça nada à viatura” e outros fazem-no “por uma questão de solidariedade”.
“Eu acho que isto são situações meramente paliativas que não resolvem o problema”, defendeu, acreditando que a iniciativa vai vingar e, se assim for, pode repetir-se junto de outros arrumadores.
Para o efeito, espera a “colaboração de todos”.
“Se as pessoas também se recusarem a dar essa dita gratificação nos lugares que estão tarifados também ajudarão a que isto tenha sucesso. Se continuarem a manter essa prática, naturalmente que as coisas poderão ser mais difíceis”, observou.
Os dez arrumadores, de ambos os sexos, já estão selecionados. São pessoas sinalizadas pela Segurança Social, estando a receber o rendimento social de inserção, explicou, por sua vez, a vereadora com o pelouro da Ação Social do município, Lurdes Machado.
Sete destes arrumadores são utentes do Comissão para a Dissuasão da Toxicodependência, afirmou Lurdes Machado, acrescentando que o grupo vai realizar trabalhos de jardinagem, durante um ano, por todo o concelho integrado nas várias brigadas da autarquia, mas antes vai receber formação.
jacinta disse:
é claro q sim sou uma das pessoas q trabalha com eles e sao pessoas tao capacitadas como outras qaisquer precisam de aprender é claro mas temos pessoas no municipio capacitadas para os ensinar e para lhes dar todo o nosso apoio ytemos de aprender em portugal o verdadeiro sentido da solidariedade e de estender a mao a quem verdadeiramente precisa e n é só dando tudo de borla q se ajudam as pessoas bem hajam todos aqueles q no municipio ajudaram a tornar tudo isto realidade
Joao disse:
Eu gostei da iniciativa, considero que se deve dar uma ou mais opurtunidades as pessoas nessecitadas mas, sera que esse tipo de pessoas tem capasidades fisicas e competencia nessesaria , gostaria de saber se sao sugeites a testes psiconicos…. gostaria de saber com posso me candidatar?????