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Covid-19

Covid-19: Quarenta por cento dos alunos de Mira de Aire estão em casa e Câmara pede fecho das escolas

Estão em isolamento profilático 165 alunos de um total de 428, 19 professores e oito funcionários

#EscolaEmCasa transmite aulas à distância

O presidente da Câmara de Porto de Mós, Jorge Vala, pediu hoje o fecho das escolas na freguesia de Mira de Aire, onde 40% dos alunos estão em casa na sequência da pandemia de covid-19.

Segundo Jorge Vala, estão em casa 165 alunos, 19 professores e oito funcionários, seja por estarem positivos ou por obrigatoriedade de isolamento profilático.

Em Mira de Aire, um total de 428 alunos frequenta duas escolas do 1º ciclo com pré-escolar e a escola básica 2,3 com secundário, adiantou.

“Na comunidade escolar há pelo menos 25 casos positivos de covid-19”, referiu o autarca, salientando que a freguesia “continua a ter diariamente novos casos”, além de ter registado um surto num lar, agora praticamente ultrapassado, que infetou quase todos os utentes e alguns dos funcionários.

Na semana passada, o município pediu à Administração Regional de Saúde do Centro, Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral e Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares “o confinamento de toda a comunidade escolar de Mira de Aire, professores, alunos e pessoal não docente”, perante “o aumento exponencial de casos e da necessidade de muitas pessoas terem de ficar em isolamento”.

“Uma semana depois já se devia ter tomado medidas mais duras. Precisamos de decisões, porque não podemos continuar a encolher os ombros”, defendeu, destacando que a “população está preocupada” e “alguns alunos não vão à escola porque os pais não deixam, por receio”.

Jorge Vala disse ter conhecimento de que a comunidade escolar de Mira de Aire vai ser testada por iniciativa da tutela, sublinhando que o município já tinha disponibilizado há duas semanas testes, “mas a Autoridade de Saúde não tem recursos humanos para o fazer”.

O presidente da autarquia acrescentou que a partir do momento em que o concelho deixou de ter delegado de saúde, no final de outubro de 2020, “deixou de ter chão, quase”, realçando a importância do “acompanhamento permanente e diário” com a câmara e no trabalho com pessoas infetadas com covid-19 e dos seus contactos.

“A falta de delegado de saúde não é desculpa para os casos que temos, mas em relação ao relacionamento entre Autoridade de Saúde e município faz muita falta”, considerou.

Segundo o último boletim de hoje da Comissão Distrital de Proteção Civil de Leiria, Porto de Mós regista desde o início da pandemia, em março de 2020, 699 casos do novo coronavírus, mantendo-se 142 ativos. No mesmo período, 542 pessoas recuperaram da doença, havendo ainda 15 óbitos.

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