O alargamento dos apoios para as valências de centro de dia e apoio domiciliário da Casa do Povo da Calvaria de Cima, em Porto de Mós, é vital para a sobrevivência da instituição. Quem o defende é Olga Silvestre, deputada do PSD, que questionou o Governo sobre a matéria.
A deputada do PSD na Assembleia da República, argumenta que a instituição, desde 2015, se candidata ao programa de celebração ou alargamento de acordos de cooperação para o desenvolvimento de respostas sociais, sem sucesso.
A IPSS “solicita recorrentemente, o alargamento da comparticipação pretendida para mais 10 utentes em centro de dia e também mais 10 utentes para apoio domiciliário”, adianta Olga Silvestre.
“Infelizmente e sem que se perceba a razão, todos os anos a candidatura é indeferida”, refere na pergunta enviada, esta semana, à ministra do Ministra do Trabalho da Solidariedade e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho.
“O que está em causa é uma resposta eficaz e atempada às pessoas que dela carecem”, refere a parlamentar que acrescenta que, em consequência da impossibilidade de realização de eventos que ajudam a equilibrar as contas da instituição, “está também em causa a sobrevivência económica”.
Na prática, sustenta, a Casa do Povo de Calvaria de Cima “está em rutura financeira” e a “continuação da atividade será colocada em causa se não ocorrer o pretendido alargamento”.
A deputada questiona o Governo sobre se os alargamentos vão acontecer este ano, recordando que, atualmente, a instituição apoia uma dezena de utentes em centro de dia e 25 em apoio domiciliário. Em ambas as valências, a Casa do Povo conta com listas de espera e condições para alargar o número de pessoas servidas, salienta a deputada.