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Sociedade

Caso Contibatalha: PJ fala em 50 crimes e 1,1 milhões de prejuízos

A Polícia Judiciária anunciou esta tarde a conclusão da investigação do caso Contibatalha. O caso, despoletado em Abril de 2009, refere-se a um escritório de contabilidade da Batalha que terá lesado dezenas de clientes, apropriando-se das verbas destinadas a pagamentos na Segurança Social e ao Fisco.

A Polícia Judiciária anunciou esta tarde a conclusão da investigação do caso Contibatalha. O caso, despoletado em Abril de 2009, refere-se a um escritório de contabilidade da Batalha que terá lesado dezenas de clientes, apropriando-se das verbas destinadas a pagamentos na Segurança Social e ao Fisco. 

Sem nunca referir a identidade do escritório de contabilidade, o Departamento de Investigação Criminal de Leiria da PJ refere ter concluído “uma complexa investigação tendo como objectivo a prática de cerca de cinquenta crimes de burla qualificada, peculato e falsificação de documentos, que lesaram gravemente cerca de quarenta e cinco comerciantes e industriais das zonas de Porto de Mós, Batalha e Leiria, criando nalgumas empresas sérias dificuldades económicas”.

O comunicado refere que, no total, os clientes foram lesados em cerca de 1,1 milhões e euros.

O inquérito, composto por 5 volumes, 25 apensos e 110 anexos, foi agora remetido ao magistrado do Ministério Público com proposta de acusação, indicando cerca de meia centena de crimes de burla qualificada, peculato e falsificação de documentos.

A Contibatalha era uma empresa que prestava serviços de contabilidade, gestão e consultadoria. Rui Trovão,  ex-vereador eleito pelo PSD na Câmara Municipal da Batalha, era o responsável máximo da empresa.

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