O Castelo de Leiria reabre ao público em maio, depois de três anos encerrado para obras profundas, anunciou hoje o presidente da Câmara Municipal, que considerou o monumento um trunfo para a retoma económica pós-pandemia.
Gonçalo Lopes apresentou hoje, numa visita guiada, o resultado da maior campanha de obras em meio século, intervenção que, no interior das muralhas, ascende a 800 mil euros. Mas, no total, incluindo dois acessos mecânicos – no valor de 1,8 milhões de euros -, melhoria urbana da envolvente e reabilitação de outros espaços patrimonialmente relevantes a realizar no prazo de dois anos, ascenderá a “aproximadamente seis milhões de euros”.
“É um dos maiores investimentos na área da cultura e do património em Portugal, e numa área muito concentrada da nossa cidade, abrindo condições para captar mais visitantes e turistas no futuro”, disse o autarca.
A obra teve preocupações de “valorização do património” e de “mudança de paradigma das visitas”, com aposta nas acessibilidades, mas também “no conforto para vivenciar o espaço em termos culturais e artísticos”.
A par da requalificação de escadas e do circuito de circulação, foi criado um anfiteatro em pedra e diversas zonas de descanso. Também ao nível da flora há alterações, com a retirada de algumas árvores que faziam perigar as estruturas, compensada pela introdução de espécies vegetais autóctones. Mais visível é a reabilitação de várias estruturas interiores do monumento, com destaque para a bilheteira, cisternas medievais e Igreja da Pena, que nunca, no tempo atual, alguém tinha visto com cobertura.
“É um investimento estratégico para a nossa visão sobre o futuro de Leiria e sobretudo na aposta da retoma económica que teremos de abraçar nos próximos anos, depois desta pandemia”, defende o presidente do município.
O Castelo de Leiria estará “na linha da frente” dessa recuperação, sobretudo pela facilidade de acesso que potenciará a capacidade de atração turística.
Conheça melhor a intervenção realizada no monumento e o que pode encontrar a partir do mês de maio, num trabalho publicado na edição do REGIÃO DE LEIRIA, na próxima quinta-feira.
Foto: Joaquim Dâmaso