Assinar

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais
Nazaré

Câmara da Nazaré embarga obra polémica de prédio desalinhado

A obra, já edificada até ao quarto piso, ocupa parte da estrada, provocando um estreitamento da via e impedindo o cruzamento de dois carros.

A Câmara da Nazaré embargou a construção do prédio na Rua da Arte Xávega, pedindo uma avaliação à Ordem dos Arquitetos.

Autarquia pediu à Ordem dos Arquitetos a nomeação de um perito

Em causa está a construção de um prédio, cujo desalinhamento em relação aos prédio confinantes, tem gerado “algum clamor social e algumas reclamações, com fundamento num eventual incumprimento” no que respeita ao alinhamento com as edificações já existentes, explica a Câmara no despacho que sustenta o embargo da obra. A obra, já edificada até ao quarto piso, ocupa parte da estrada, provocando um estreitamento da via e impedindo o cruzamento de dois carros.

A construção, promovida pela empresa Casimiro & Coelho, foi já alvo de fiscalização por parte de técnicos da Divisão de Planeamento Urbanístico (DPU) da autarquia, mas a câmara admite que os serviços não conseguiram determinar “de forma clara e inequívoca, a verificação da conformidade ou da desconformidade” da obra em relação ao projeto. Assim, o executivo municipal aprovou, na passada sexta-feira, um “embargo preventivo, por um período de 30 dias” da obra, sendo este, contudo, parcial, e apenas relativo ao corpo nascente do prédio, cuja construção poderá continuar na área que não confina com a Rua da Arte Xávega.

O despacho determina ainda que a autarquia solicite à Ordem dos Arquitetos a nomeação de um perito para fazer uma reavaliação da análise técnica do projeto de arquitetura, feita pela DPU, quanto aos fundamentos” da aprovação do mesmo” e quanto “ao alinhamento da edificação”. Mas, a proposta mereceu críticas dos vereadores da oposição, Alberto Madail e António Trindade (PSD), que defenderam ter havido “negligência na fiscalização” da obra, exigindo que sejam imputadas responsabilidades aos técnicos responsáveis pela aprovação do projeto e fiscalização da construção.

“Se houver algum erro, assumiremos a responsabilidade”, assegurou o presidente da Câmara, justificando a solicitação de “uma peritagem externa para que seja tomada uma decisão o mais independente possível”, dado haver dúvidas sobre se o desalinhamento do prédio em relação ao resto do edificado se deve a uma errada implantação do projeto no terreno, por parte da empresa construtora, ou se, pelo contrário, houver erro na aprovação do projeto, cuja volumetria ocupa parte da estrada.

Deixar um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos relacionados

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais

Ao subscrever está a indicar que leu e compreendeu a nossa Política de Privacidade e Termos de uso.