“José e Pilar” revela um Saramago desconhecido, promete no Facebook a promoção ao documentário realizado por Miguel Gonçalves Mendes. É um olhar especial e privilegiado sobre a vida de um dos maiores escritores portugueses de sempre, “um dos grandes criadores do século XX”, num trabalho que “desfaz ideias feitas e prova que génio e simplicidade são compatíveis”.
Hoje, sexta-feira, e durante a próxima semana, “José e Pilar” está em destaque em Leiria.
Primeiro, na livraria Arquivo: a partir das 18h30, o realizador participa numa conversa sobre “José e Pilar” com outro realizador, o jornalista Pedro Neves, de Leiria. A entrada é livre.
Depois, a partir das 21h30, o documentário tem ante-estreia no m|i|mo – Museu da Imagem em Movimento. O programa abre com a declamação de poemas de José Saramago, seguida de projecção do filme e uma conversa em que participam Miguel Gonçalves Mendes e Pilar del Río, viúva do escritor. No museu, a acção é limitada a 40 pessoas e está esgotada há vários dias.
Também à no espaço Lobo Mau, do Chico Lobo, na Praça Rodrigues lobo, é exibido o filme do concerto de apresentação da banda sonora de “José e Pilar”. No concerto participaram Camané, Noiserv, Pedro Gonçalves, Pedro Granato e do quarteto de cortas Tempus.
“José e Pilar” tem como ponto de partida “A Viagem do Elefante”, o livro em que Saramago narra as aventuras e desventuras de um paquiderme transportado desde a corte de D. João III à do austríaco arquiduque Maximiliano. Nele, Miguel Gonçalves Mendes retrata a relação entre José Saramago e Pilar del Río, filmando o casal em Lanzarote e Lisboa, na sua casa e em viagens de trabalho pelo mundo.
O documentário está em exibição durante uma semana no Teatro Miguel Franco, em Leiria.