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Saúde

Literacia em Saúde: Esclarecer e desmistificar conceitos de A a V

O que sabe sobre bullying, febre, contracetivos ou hipertensão arterial? A enfermeira Marina Pereira, do ACeS PL, esclarece dúvidas e conceitos

Metade dos portugueses têm um nível de literacia em saúde “excelente” ou “suficiente” de acordo com o relatório “Literacia em Saúde em Portugal 2016”, o mais recente sobre o tema.

Os dados divulgados pela Fundação Calouste Gulbenkian indicam ainda que 11% da população portuguesa tem um nível de literacia “inadequado” e cerca de 38% da população um nível “problemático”.

Quanto à percentagem no nível “excelente” (8,6%) é a mais baixa do conjunto de nove países avaliados através do Inquérito Europeu à Literacia em Saúde que comparou a população portuguesa com a da Holanda, Irlanda, Polónia, Grécia, Alemanha, Áustria, Espanha e Bulgária nesta matéria.

No extremo oposto, surgem a Holanda e a Irlanda onde os níveis de literacia em saúde se cifram em 71,4% e 60% respetivamente.

Mas o que é isso da literacia em saúde? Segundo a Organização Mundial da Saúde, é o conjunto de “competências cognitivas e sociais e a capacidade da pessoa para aceder, compreender e utilizar informação por forma a promover e a manter uma boa saúde”.

Não restam dúvidas que as tecnologias de informação e comunicação têm sido “uma forte alternativa para divulgar a informação em saúde e um meio para desenvolver ações de saúde e promoção da literacia em saúde, sobretudo para os mais jovens e escolarizados”, como explica Marina Pereira, enfermeira especialista em Saúde Mental e Psiquiatria em Pombal.

No entanto, para as populações mais vulneráveis, “que têm mais idade, baixos níveis de escolaridade, baixos rendimentos, com doenças crónicas e complicações de saúde, devem ser criadas condições para que tenham uma melhor literacia em saúde”, isto é competências cognitivas e capacidade para “acederem, compreenderem, avaliarem e utilizarem informação sobre saúde”.

“Não basta ler artigos sobre saúde, cada um de nós deve ter a capacidade de tomar decisões relacionadas com a sua saúde, devidamente fundamentadas”, acrescenta Marina Pereira, realçando que as pessoas com baixa literacia terão “menor probabilidade de compreender a informação, quer oral quer escrita, dos profissionais de saúde, de obter os serviços de saúde necessários, de realizarem os rastreios e prevenção necessária para diversas doenças como por exemplo a diabetes, a obesidade e as doenças cardiovasculares, entre outras”.

Neste mundo, que se revoluciona todos os dias com as redes de comunicação, será que nos ajuda a ter uma melhor saúde? A conhecermo-nos melhor? Será que quanto temos dúvidas, questões, obtemos a informação certa? Ou se de tão fácil que é hoje aceder a estas informações ficamos satisfeitos? Será suficiente? Procuramos no lugar certo?”

Marina Pereira, enfermeira, especialista de Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria (ACeS PL)

Marina Pereira esclarece diversas questões relacionadas com alimentação, bullying, contracetivos, diabetes, dor, exercício físico, febre, gripe, higiene corporal, hipertensão arterial, insónia, obesidade e vacinas.

Alimentação….  Orgânica, vegetariana, macrobiótica, vegan…. qual escolher? 

Todos procuramos a melhor alimentação, e devemos optar por aquela que se adequa melhor às necessidades, de acordo com as nossas características pessoais, de saúde, culturais. Mas alguns princípios são fundamentais: 

  • Inicie sempre o seu dia com um pequeno almoço completo e saudável;
  • Evite estar mais de três horas e meia sem comer. Faça pequenas merendas entre as três principais refeições e, se sentir necessidade, faça uma pequena ceia antes de deitar;
  • Dê preferência ao peixe e a carnes magras;
  • Aumente o consumo de frutos, hortaliças e legumes;
  • Prefira os cereais integrais;
  • Reduza o consumo de açúcares, gordura e sal;
  • Faça um consumo adequado de leite e seus derivados, optando sempre pelos produtos com baixo teor de gordura;
  • Beba água;
  • Caso pretenda iniciar um tipo de alimentação específico procure informar-se com um profissional de saúde

Bullying? Do que é que falamos?

O bullying é uma forma de violência contínua que acontece entre colegas da mesma escola ou entre pessoas que tenham alguma característica em comum. Os comportamentos agressivos têm a intenção de assustar, magoar, humilhar e intimidar o outro.
Existem várias formas de bullying:

  • Físico (empurrar, amarrar, dar murros ou pontapés, cuspir, morder, roubar dinheiro ou outros bens pessoais…)
  • Sexual (insultar ou fazer comentários de natureza sexual, obrigar à prática de atos sexuais)
  • Verbal (chamar nomes, gritar, gozar, fazer comentários negativos ou críticas humilhantes, ameaçar)
  • Social (deixar de fora dos trabalhos de grupo e/ou dos jogos, inventar mentiras, espalhar rumores, boatos ou comentários negativos ou humilhantes)
  • Cyberbullying (espalhar informação falsa, assediar/perseguir, incomodar e/ou insultar através de mensagens escritas, correio eletrónico e/ou redes sociais)

Estes comportamentos são uma forma de violência pelo que se deve procurar apoio junto dos professores, dos pais e encarregados de educação e/ou profissionais de saúde.

Contracetivos… Preservativo, pílula, implante, anel vaginal, adesivo… Qual o mais adequado?

A contraceção é o principal instrumento que o homem e a mulher têm para que o planeamento familiar aconteça como desejado. Uma gravidez que não se deseja ou uma infeção sexualmente transmissível pode afetar muito negativamente os projetos, a saúde e a vida de cada um.
Existem vários métodos contracetivos disponíveis: hormonais (pílulas, implante, anel vaginal, dipositivo intrauterino medicado, adesivo e injeções contracetivas); barreira (preservativo masculino); cirúrgicos (vasectomia, laqueação das trompas), entre outros.
Para se poder tomar decisões informadas acerca do método que melhor se adapta às necessidades de cada um, é importante conhecer as diversas opções disponíveis, analisar as suas características com base na frequência de utilização que se pretende e aconselhar-se sempre com um profissional de saúde.
Utilizados corretamente são, todos eles, métodos altamente eficazes e que oferecem cerca de 99% de eficácia. 

Diabetes…. Já não posso comer açúcar?

A diabetes é uma doença crónica em que existe um aumento da glicemia no sangue (açúcar no sangue) devido a problemas com a produção de insulina ou a sua atuação nas células.
Independentemente do tipo de Diabetes (tipo 1, tipo 2, gestacional…), a pessoa com diabetes deve ter uma alimentação completa, equilibrada e variada.
Não existe uma alimentação específica para pessoas com diabetes. O ideal é seguir as orientações para uma alimentação saudável, semelhante às recomendadas para a população em geral:

  • O fracionamento dos alimentos ao longo do dia é fundamental para evitar subidas e descidas acentuadas da glicemia e ajuda a controlar o apetite. Ou seja, fazer cerca de seis refeições diárias;
  • Incluir alimentos ricos em fibra (exemplo: pão de mistura ou centeio, flocos de aveia, hortícolas, ervilhas, grão, feijão) nas refeições também ajuda a controlar as glicemias e o apetite além de outros benefícios para a saúde;
  • O açúcar, mel, refrigerantes e os alimentos açucarados (ex: bolos, doces, chocolates, compotas, bolachas) devem ser reservados para ocasiões especiais, uma vez que podem provocar uma subida acentuada da glicemia. A maioria destes alimentos, além do açúcar, é rico em gordura e calorias, pelo que o seu consumo frequente pode contribuir para o aumento do peso, doenças cardiovasculares e outras complicações. 

Dor … A tua é maior que a minha?

A dor constitui um dos principais motivos para a procura de cuidados de saúde por parte da população em geral. Para além do sofrimento e da redução da qualidade de vida provoca alterações fisiopatológicas que vão contribuir para o aparecimento de comorbilidades e alterações orgânicas e psicológicas e podem conduzir à continuação do fenómeno doloroso.
Segundo a definição da International Association for the Study of Pain (1994) é “uma experiência multidimensional desagradável, envolvendo não só um componente sensorial mas, também, um componente emocional e que se associa a uma lesão tecidular concreta ou potencial, ou é descrita em função dessa lesão”, ou seja é uma experiência subjetiva, única que tem a capacidade de afetar a pessoa não só a nível físico, como psicológico e socialmente.

Exercício físico… É hoje que vou começar?

A evidência científica mostra que a prática regular de um exercício físico regular beneficia física, social e mentalmente toda a população, homens ou mulheres, de todas as idades, incluindo pessoas com incapacidades. 
Reduz o risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2, pode melhorar o sistema musculoesquelético, contribui para o controlo do peso e reduzir os sintomas de depressão.
Os benefícios para a saúde são geralmente obtidos através de pelo menos 30 minutos de atividade física moderada, todos os dias. Este nível pode ser atingido diariamente através de atividades físicas agradáveis e de movimentos do corpo, tais como caminhar para o local de trabalho, subir escadas, jardinagem, dançar e muitos outros desportos recreativos.
Antes de iniciar qualquer tipo de atividade física mais complexa que a marcha, e caso tenha algum problema de saúde ou mais de 50 anos, é conveniente consultar o médico de família.
Ao escolher o exercício físico, deve-se ter em conta a idade, o estado de saúde, se já fez atividade física de forma regular anteriormente, o grau de sedentariedade, as preferências em relação ao tipo de atividade física e a regularidade com que o exercício deverá ser feito.
As pessoas são todas diferentes pelo que a escolha deve ser feita de forma individualizada, o que se adequa a uma poderá não se adequar a outra.

Febre… Agasalhar ou despir? Banho frio, quente ou morno?

A febre é a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para a pessoa. A temperatura normal varia consoante o ritmo circadiano, as refeições, a temperatura ambiente, o vestuário, a atividade física e os estados emocionais.
Desconhecendo-se a temperatura média diária individual é aceitável considerar febre qualquer dos seguintes valores da temperatura: a) Retal ≥ 38ºC; b) Axilar ≥ 37,6ºC; c) Timpânica ≥ 37,8ºC; d) Oral ≥ 37,6ºC.
Importa referir que a temperatura corporal varia ao longo do dia, sendo mais elevada entre as 16 e as 21 horas e mais baixa (0,5-1°C) entre as 3 e as 8 horas.
A febre parece desempenhar um papel importante como mecanismo de defesa contra a infeção.
Agasalhar ou despir?
Quando a temperatura está a subir, a pessoa está com calafrios e extremidades frias, deve procurar aquecer-se (roupa, cobertor) após tomada de um antipirético. Quando a temperatura está a descer, deve retirar a roupa de forma a permitir a libertação de calor.
Banho frio, quente ou morno?
O arrefecimento por meios físicos (banho, toalhas) é discutível. A fazer o banho, este deve ser feito à temperatura normal (37°C) e não deve ser superior a 10 minutos, para impedir que a evaporação faça baixar mais ainda a temperatura.
As medidas físicas de arrefecimento devem ser sempre associadas a terapêutica farmacológica, que devemos sempre analisar com o profissional de saúde de referência.

Gripe não é o mesmo que constipação!?

Os vírus responsáveis pela gripe e pela constipação são distintos pelo que o modo de atuar perante cada uma não é idêntico.
A gripe é uma doença aguda viral que afeta especialmente as vias respiratórias, e que na maioria das vezes cura espontaneamente. Podem ocorrer complicações, particularmente em pessoas com doenças crónicas ou com 65 ou mais anos de idade.
Entre os sintomas mais comuns associados à gripe incluem-se mal-estar repentino, dores de cabeça, musculares/articulares, febre alta e, em alguns casos, olhos inflamados.
Os vírus da gripe estão em constante alteração e a imunidade provocada pela vacina não é duradoura, pelo que as pessoas devem vacinar-se anualmente.
A constipação é também uma infeção das vias respiratórias superiores provocada por um vírus e é, geralmente, ligeira. Os sintomas mais comuns surgem de forma gradual e incluem congestão e corrimento nasal intenso, comichão e vermelhidão no nariz, diminuição ou perda do olfato e do paladar, espirros, olhos lacrimejantes, dor de cabeça e/ou de garganta e eventualmente, febre baixa.

Higiene corporal… Todos os dias?

A higiene corporal é um conjunto de cuidados que as pessoas devem ter para ter melhores condições de vida, bem-estar e saúde mental. Consiste em medidas que garantem a limpeza do corpo, da mente e do ambiente, contribuindo para uma vida saudável.
A palavra higiene é de origem grega que significa ‘hygeinos’ que quer dizer o que é saudável. Além de proteger contra possíveis doenças, também ajuda na autoestima das pessoas, pois com a higiene elas sentem-se mais confortáveis e confiantes.
A pele tem glândulas que produzem suor e uma substância parecida com o sebo. A falta de banho leva à acumulação dessas substâncias às quais se somam as sujidades exteriores (poeiras, terra, areia…) podendo trazer consequências tais como: vermelhidão na pele, odor desagradável, aparecimento de piolhos, sarna, micoses, seborreia e infeções urinárias.

Hipertensão arterial… do que é que falamos?

A hipertensão arterial (HTA) define-se como a elevação persistente, em várias medições e em diferentes ocasiões, da pressão arterial sistólica ≥ a 140 mmHg e/ou da pressão arterial diastólica ≥ a 90 mmHg.
Para além do tratamento farmacológico, sempre com apoio do médico de família, a pessoa deve:

  • Adotar uma dieta variada, nutricionalmente equilibrada, rica em legumes, leguminosas, verduras e frutas e pobre em gorduras;
  • Praticar regularmente exercício físico, 30 a 60 minutos, quatro a sete dias por semana;
  • Manter um peso normal, isto é, um índice de massa corporal entre 18,5 e 25, e perímetro da cintura inferior a 94 centímetros no homem e a 80 cm, na mulher;
  • Restringir o consumo excessivo de álcool (máximo duas bebidas/dia);
  • Diminuir o consumo de sal (valor ingerido < a 5,8 g/dia);
  • Cessar o consumo de tabaco.

A HTA é uma doença crónica que necessita de terapêutica e vigilância continuada no tempo, sendo importante não interromper a terapêutica para não ocorrer um agravamento da situação.

Insónia… O que fazer para dormir?

O sono preenche aproximadamente um terço das nossas vidas e é fundamental para a recuperação física e psíquica da pessoa.
Em Portugal, de acordo com os resultados obtidos em alguns estudos, 28,1% da população com mais 18 anos de idade sofre de sintomas de insónia, pelo menos três noites por semana. Por outro lado, nos países europeus o aumento dos gastos com os medicamentos para este problema é uma realidade e constitui uma preocupação crescente.
A insónia é o distúrbio do sono mais frequente no adulto e associa-se a importantes consequências, como o aumento da mortalidade causada por doenças cardiovasculares, distúrbios psiquiátricos, acidentes e absentismo laboral.
Pode ser definida como uma dificuldade em iniciar o sono (insónia inicial), dificuldade em manter o sono (insónia intermédia), acordar muito cedo (insónia terminal) ou, embora com menor frequência, por uma queixa de sono não restaurador ou de má qualidade.
As causas mais frequentes de insónia aguda são o stresse situacional (laboral, interpessoal, financeiro, ou outro), stresse ambiental (por exemplo, ruído no quarto de dormir) e morte ou doença de uma pessoa próxima.
Entre as medidas para prevenir as insónias salientam-se:

  • Evitar substâncias que agravam as insónias como a cafeína, o tabaco e outros estimulantes. Os efeitos dessas substâncias duram até 8 horas;
  • Adotar hábitos que facilitem o sono, como ler um livro, ouvir música ou tomar um banho quente e criar um ritmo de sono, isto é, dormir e acordar às mesmas horas todos os dias, incluindo aos fins de semana;
  • O exercício físico deve ser realizado pelo menos 5 a 6 horas antes da hora de deitar e devem ser evitadas refeições muito pesadas;
  • O quarto de dormir deve ter um ambiente confortável no que se refere a temperatura e iluminação e silêncio.

Do ponto de vista terapêutico, a insónia pode ser tratada, em determinados casos, com a administração de antidepressivos, hipnóticos, melatonina, terapia comportamental, fototerapia, entre outros, devendo para isso procurar-se a ajuda do médico de família. 

Obesidade… Como prevenir?

Considerada pela OMS como uma epidemia, a obesidade é uma doença crónica em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afetar a qualidade de vida da pessoa.
A obesidade ocorre quando o número de calorias ingerido é superior ao gasto, sendo as calorias armazenadas no organismo sob a forma de massa gorda, podendo vir a afetar toda a saúde.
A regra essencial é manter o gasto calórico do corpo igual ou superior à quantidade de calorias ingeridas:

  • Praticar uma alimentação equilibrada e variada, rica em legumes, cereais integrais, fruta e peixe;
  • Reduzir os alimentos com açúcar e as gorduras saturadas, presentes sobretudo nas gorduras processadas industrialmente, carnes vermelhas, manteiga e laticínios gordos;
  • Conhecer os alimentos que ingerimos, e ter noção de quais os alimentos mais calóricos, ricos em gordura e /ou sal;
  • Comer de 3 em 3 horas, de forma a não sentir demasiada fome quando chega à hora da refeição;
  • Manter uma atividade física regular, que dê prazer e de preferência diária. A regularidade é importante;
  • Manter um peso saudável. Se temos excesso de peso ou obesidade devemos procurar ajuda de um profissional de saúde, estabelecer metas razoáveis para atingir o peso desejado. Tão importante como emagrecer é manter um peso saudável ao longo do tempo.

Vacinas, para que servem?

As vacinas mudaram por completo o panorama das doenças infeciosas nos países desenvolvidos e permitiram salvar mais vidas e prevenir mais casos de doença do que qualquer tratamento médico e cada vez mais temos à disposição mais e melhores vacinas.
São produtos imunobiológicos constituídos por microrganismos, partes destes ou produtos derivados, que depois de inoculados na pessoa saudável produzem uma resposta similar à da infeção natural induzindo imunidade sem risco para a pessoa vacinada.
Além da proteção individual, a maioria das vacinas tem ainda a capacidade de, a partir de determinadas taxas de cobertura vacinal, interromper a circulação dos microrganismos entre pessoas originando aquilo a que se chama “imunidade de grupo”.
O Programa Nacional de Vacinação, com mais de cinco décadas de vacinação universal e gratuita é o programa de saúde mais antigo e custo-efetivo do nosso país. Reduziu a mortalidade infantil, erradicou a varíola, eliminou a paralisia infantil, a rubéola, o sarampo.
A vacinação é a mais potente das medidas de prevenção de doenças e de promoção da saúde.

(Artigo publicado no Diretório de Saúde 2017 do REGIÃO DE LEIRIA e atualizado)

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