Tudo e mais alguma coisa
Heitor de Sousa
Economista, deputado do BE por Leiria
heitor.sousa@be.parlamento.pt
Os debates televisivos pré-eleitorais mostraram alguns telhados de vidro de um candidato que chegou a dizer publicamente, quando era 1º ministro, “nunca me engano e raramente tenho dúvidas”.
Cavaco Silva, sempre que se falou do assunto BPN, estalou-se-lhe o verniz. Invocou a sua “seriedade” para dizer que “será preciso alguém nascer duas vezes para ser mais sério do que eu”.
Noutro caso, perdeu as estribeiras ao ponto de dizer não ter “nada a ver com o BPN”. Porfi m, no debate com Manuel Alegre, veio dizer que “todos os esclarecimentos já foram prestados na declaração de rendimentos entregue ao Tribunal Constitucional”, mas não conseguia entender “porque é que a administração da CGD ainda não resolveu este assunto do BPN”, “quando, se fosse em Inglaterra, esse assunto já estaria resolvido”.
Para um economista reputado, confundir alhos com bugalhos, só revela a sua dificuldade. De facto, a Inglaterra não pertence ao euro, pelo que invocar o “exemplo inglês” por parte de alguém que não está sujeito às regras do euro é, no mínimo, demagogia.
Mas, sobretudo, atirar sobre a administração da CGD o ónus da responsabilidade do caso BPN é sacudir escandalosamente a água do capote, de que o próprio Cavaco e família sacaram dividendos significativos, na venda de acções que o amigo Dias Loureiro em “boa hora” providenciou.
Nelson cravo disse:
Para ser franco não gosto de politicos. O bloco de esquerda lógo falhou quando apoiou o aborto, e o casamento dos homosexuais. Tenho o direito natural há indignação. quando politicos imaturos, e infantis põem em causa a real condição humana, em toda a sua dimensão. Dimensão essa que não têm inteligencia para compreender. Todos os politicos deste mundo são comandados por satanás. São os lacaios do demónio. Daí até instaurarem uma nova ordem mundial demoniaca é apenas um passo.