São 220 as bicicletas elétricas que o Município de Leiria propõe adquirir para integrar um sistema público de bicicletas partilhadas. O projeto, orçado em 740 mil euros, prevê ainda a instalação de 20 estações com quiosque de autosserviço e pelo menos 200 docas de carregamento automático.
O proposta foi aprovada esta terça-feira por unanimidade, na reunião do executivo, sendo objetivo implementar o projeto no prazo de nove meses após a respetiva adjudicação.
A intenção de criar uma rede pública de partilha de bicicletas já tinha sido anunciada em junho do ano passado pelo presidente da Câmara no âmbito da apresentação do programa Renovar Leiria, e tem como objetivo promover “o uso quotidiano de meios de locomoção mais amigos do ambiente”, “facilitar o acesso à rede de transportes públicos” e “contribuir para uma mobilidade urbana mais sustentável”.
A autarquia já definiu 18 dos 20 locais onde serão instaladas as estações com quiosque de autosserviço, num total de 185 docas. A maioria ficará situada na cidade de Leiria, embora a rede também se estenda aos Parceiros e à freguesia de Marrazes e Barosa.
Os equipamentos serão montados no largo da República, Complexo Municipal de Piscinas de Leiria, largo Comendador José Lúcio da Silva, largo Cândido dos Reis (Terreiro), junto às três escolas secundárias da cidade, Jardim da Almuinha Grande, avenida Nossa Senhora de Fátima, estrada da Estação (Urbanização da Gordalina), avenida Marquês de Pombal, rua Cidade de Tokushima, rua D. José Alves Correia da Silva, rua da Quinta (Urbanização de Santa Clara), rua Vasco da Gama (Urbanização Quinta do Alçada), rua da Assunção, rua da Cooperativa e praceta de Lisboa (Urbanização Quinta do Bispo).
O Município acrescenta em comunicado que “a localização das restantes estações e docas será decidida durante a instalação da rede, que teve em conta as principais zonas residenciais da cidade, os locais de equipamentos e serviços públicos e de parques de estacionamento e zonas de transferência modal”.
Com este projeto, o Município pretende ainda promover “a normalização do uso da bicicleta como meio de transporte urbano e sustentável”, podendo servir de “complemento aos meios público”, nomeadamente no acesso “a áreas não abrangidas por estes serviços”.
O projeto vai ser objeto de candidatura a fundos comunitário, para uma comparticipação de 85%.