O grupo Vidrala “disponibilizou mais de 50 milhões de euros” para equipar os fornos da Santos Barosa (SB Vidros) “com a tecnologia mais avançada”, desde que adquiriu a empresa da Marinha Grande, há quatro anos, e acaba de concluir “o maior investimento logístico da sua história”.
Em resultado do último investimento, “350 camiões deixaram de transitar semanalmente, desde o início de maio, pela estreita rua de Santos Barosa”, circulando agora por uma via mais larga com acesso direto à estrada dos Guilhermes”, explica a empresa, em comunicado, destacando este contributo para “descongestionar o tráfego nas imediações, nomeadamente na zona de Picassinos”.
O grupo construiu um armazém de três mil metros quadrados e implementou soluções de transporte interno automático e veículos elétricos, “dando mais um passo rumo à eficiência de fluxos e à redução do consumo energético”.
A obra “representa o maior investimento logístico da história” do grupo espanhol, “líder em design e produção de vidro de embalagem no sector da alimentação e bebidas”, e permite “uma expansão significativa da frota da Vidrala Logistics”.
Nas novas instalações circulam veículos para transporte interno automáticos e elétricos, o que a empresa considera ser “mais um passo rumo à eficiência de fluxos e à redução do consumo energético”. Para além disso, foi disponibilizado um espaço para camiões com o objetivo de evitar tempos de espera no exterior.
Numa segunda fase, o grupo Vidrala pretende investir na expansão dos estaleiros e num plano de digitalização que permitirá a entrega de documentação a partir dos postos de condução dos veículos.
Para além disso, a Santos Barosa será integrada no sistema digital de controlo online de entregas de produto.
O grupo Vidrala adquiriu a Santos Barosa em 2017 [outubro] e, desde então, “disponibilizou mais de 50 milhões de euros para equipar os fornos da fábrica com a tecnologia mais avançada”, além de ter introduzido “melhorias muito relevantes que permitiram reduzir significativamente o consumo de gás natural”
A fábrica conta, por outro lado, com eletrofiltros para controlo das emissões no meio ambiente e está prevista a implementação de “uma grande instalação de energia solar fotovoltaica, que será a maior da zona”.
A empresa da Marinha Grande emprega 506 pessoas, exporta mais de 90% da produção e “contribui para a economia local e nacional com 6,5 milhões de euros em impostos”, conclui o comunicado.