O caso ocorrido na Câmara de Lisboa, com a comunicação de dados pessoais de organizadores de manifestações a outras entidades, não pode ser visto como uma mera questão política circunstancial, nem encerrado com uma eventual demissão do presidente da mesma, aliás, inócua.
José Manuel Silva
professor/gestor do ensino superior
jmsilva2350@gmail.com
Exclusivo20 de Junho de 2021
Passageiro do tempo: A devassa lisboeta
O facto de nenhum responsável, de nenhum colaborador da câmara ter compreendido até que ponto a rotina burocrática era leviana na partilha de dados pessoais, mostra à saciedade como continuamos a ser uma sociedade marcada por séculos de autoritarismo.