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Sociedade

Meninos, amanhã não há escola. Vamos à manif ou boicotamos?

E as crianças, senhor(es)? Por estes dias, há milhares de crianças que vivem o protesto em clima de festa. Em torno da luta dos colégios privados, a discussão instalou-se e tomou conta das conversas.

E as crianças, senhor(es)? Por estes dias, há milhares de crianças na região que vivem o protesto em clima de festa.

Porque a agitação em torno da luta dos colégios privados está a levar pais e filhos para a rua, num exercício de cidadania precoce – dizem uns – ou de instrumentalização, sugerem outros.

Para lá do diferendo, a discussão instalou-se no seio das famílias e tomou conta das conversas.

Leia mais na edição em papel de 28 de Janeiro de 2011.

Paula Sofia Luz
paula.sofia@regiaodeleiria.pt


Secção de comentários

  • Ana Cruz disse:

    A realidade destas questões está longe daquela que é comentada pela opinião pública em geral… Existem questões inerentes a estes contratos e, localmente, existe também uma impossibilidade da parte das escolas estatais de abrangerem todos os alunos que se encontram inscritos nestas escolas… escolas públicas como as outras, mas que apostam sobretudo na verdadeira formação dos alunos, mas também apostam nos valores, há muito perdidos nas escolas estatais por esse país fora. Apregoamos por aí a intenção de copiarmos modelos de educação de outros países, nomeadamente os nórdicos, mas na realidade, estamos a afundar as escolas que apresentam melhores resultados nos rankings e de onde saem cidadãos bem formados…

  • José Faria disse:

    É inacreditável que se estrangulem escolas que estão no topo dos rankings escolares. A determinação cega do ministério não tem fundamento económico nem critério de igualdade entre as escolas públicas e as particulares com acordo de associação… Trata-se de demagogia ideológica! Eu quero optar por uma escola pública que pratique o rigor e exigência, que aposte na estabilidade do corpo docente, que crie projectos educativos de continuidade (boas práticas de escola), que promova valores humanistas e de solidariedade!… Será que a determinação do ministério tem por base o ciúme incompetente?

  • António Fartaria disse:

    É inacreditável, por a senhora Ministra Isabel Alçada, ter-se servido dos alunos para através dos pais amealhar milhões de euros na compra dos seus livros, referenciados no plano nacional de leitura e agora renitente tenta impor a politica miserável e autoritária deste governo de contradições e em pré agonia. Se isto é democracia, viva o vinte e quatro de Abril, nesse tempo os pais escolhiam livremente a escola que entendiam melhor para os seus filhos.

  • Pedro Silvério disse:

    Isto não foi um exercício de cidadania. Os pais apenas cumpriram ordens emanadas pelos professores. Dito de outro modo, O colégio CCMI foi fechado pelos pais a mando dos professores. Que belas aulas de formação cívica.

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