O coletivo de poesia de Leiria, Luz Clandestina, junta forças a Poemacto para iluminar uma temática que frequentemente vive no escuro: a saúde mental. Num evento solidário, poetas (e não só) vão ajudar a associação de Marrazes, AMITEI. É já esta sexta-feira, 23, às 19h, no Espaço O Nariz, em Leiria.
Será o primeiro momento de Poemacto Clandestino, resultado da colaboração do projeto Luz Clandestina com poetas de Lisboa e Mortágua, em Viseu.
Andreia Mateus, André Fonseca, André Pereira e Ruben Marques são os poetas “clandestinos” de Leiria que se juntam ao Poemacto neste novo projeto que é um ato de fé “no poder da arte e da cultura em Portugal”, afirma o coletivo na página do evento.
“É um projeto bonito, com uma luz imensa”, acrescentam os responsáveis de Poemacto Clandestino.
Nesta sessão dedicada à saúde mental, o artista plástico Abílio Febra vai pintar ao vivo sobre o tema e a plateia poderá fazer donativos de valor livre para a Associação de Solidariedade Social de Marrazes (AMITEI), ficando habilitada a ganhar as peças produzidas.
A AMITEI trabalha questões de isolamento social nos mais idosos, motivo pelo qual foi escolhida pelo coletivo.
“O evento é de poesia, mas o objetivo é unir a arte à solidariedade”, avança o coletivo.
De realçar a iniciativa da Luz Clandestina no Natal, que consistiu em espalhar 36 garrafas com luz e poesia por Leiria, em espaços como a Biblioteca Afonso Lopes Vieira e a Ludoteca Municipal.
Depois vieram os diretos no Instagram, a presença no Ronda Leiria Poetry Festival e na Feira do Livro 2021.
“Esta é a motivação. Unir pessoas é o caminho em que acreditamos. Criar uma corrente invisível de luz e de amor, de atenção!”, afirma André Fonseca, poeta na Luz Clandestina, em comunicado.
A entrada no Espaço O Nariz é gratuita, mas a reserva de lugar é obrigatória em https://linktr.ee/Poemacto
(notícia atualizada às 12h15 de 22 de julho de 2021 com atualização dos nomes dos poetas participantes)