Travar os “elevados consumos energéticos” no Mosteiro da Batalha é uma das vertentes do investimento de 1,6 milhões de euros que vão ser canalizados para o monumento até ao final de 2025.
As obras contemplam ainda trabalhos de reabilitação e preservação. O financiamento será estatal, através de verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Caberá ao Município da Batalha a “contração das empreitadas, fiscalizar o projeto e afetar recursos técnicos para apoio ao projeto”, anunciou, na passada semana, a autarquia.
A participação da Câmara resulta de um contrato interadministrativo de cooperação com a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), aprovado por unanimidade pelo executivo.
Esta cooperação “é essencial para que os projetos possam avançar e ser realizados nos prazos muito curtos previstos no PRR”, refere o presidente da Câmara, Paulo Batista Santos.
O montante a investir, recorda Joaquim Ruivo, diretor do Mosteiro, já tinha sido anunciado pela Secretaria de Estado da Cultura, sendo que a assinatura do protocolo “será anunciada em devido tempo”. Estes pacotes de investimento estão previstos para outros monumentos Património da Humanidade, reforça.