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Marinha Grande

Dona das piscinas de São Pedro de Moel promete novo estudo para as “próximas semanas”

O espaço fechou portas em 2013, tendo sido adquirido por uma empresa. Desde então, o imóvel permanece encerrado.

Fechado há oito anos, o complexo de piscinas de São Pedro de Moel pode conhecer novos desenvolvimentos em breve. O anúncio foi feito pela empresa proprietária do empreendimento que, num curto comunicado, deu conta da existência de um novo estudo para o imóvel que “conta apresentar nas próximas semanas”.

Parco em informação, o comunicado não adianta datas concretas para a apresentação do plano.

Inaugurado a 1 de junho de 1967, um ano depois de arrancarem as obras para a sua construção pela mão da Promoel, o espaço fechou portas em 2013, tendo sido adquirido por uma empresa. Desde então, o imóvel permanece encerrado.

Em agosto de 2019, a Câmara da Marinha Grande anunciou ter sido alcançado um “compromisso” entre a empresa proprietária do imóvel e as entidades públicas “por forma a chegar-se a uma solução arquitetónica” avançando com o estudo de “um novo projeto”.

A reunião ocorreu numa altura em que um novo videoclip dos The Gift, que mostrou o abandono em que se encontram as Piscinas de São Pedro de Moel, colocou o tema na agenda local. Todavia, durante os dois anos seguintes, pouco foi conhecido como tendo resultado dessa reunião e contribuindo para encontrar uma solução para o espaço.

Na última segunda-feira, na reta final de atividade do executivo municipal que há dois anos anunciou o compromisso, a Gestoliva S.A., proprietária do complexo, anunciou a existência do novo estudo, sublinhando ter sido “elaborado em estreita colaboração” com o município, “principalmente” após a reunião de agosto de 2019.

Propriedade privada, o complexo de piscinas que durante décadas funcionou como um polo central no turismo local, conta agora com o anúncio da existência de planos para a sua recuperação, desconhecendo-se o que preconizam em concreto.

Surgido a duas semanas das eleições autárquicas, o comunicado da empresa suscitou algumas críticas, atendendo à proximidade do ato eleitoral e à falta de data definida para a apresentação do estudo.

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