O que a leva a candidatar-se?
O que me leva a candidatar àquela zona é combater situações de injustiça que verifiquei quando me desloquei lá, em 2017, na altura dos incêndios. Senti o abandono que foi dado àquelas pessoas, o desrespeito que aquela Câmara teve por todas elas e que continua a ter. Os habitantes estão a ser desprezados. Quando o presidente da distrital Luís Paulo Fernandes me convidou para encabeçar uma Junta ou uma Câmara, disse que só iria se fosse para Pedrógão Grande.
Disse que foi lá em 2017. Voltou com regularidade?
Vou lá várias vezes. Quando vou para aquelas zonas tento sempre passar por ali perto. Tenho pessoas conhecidas em Castanheira de Pera e na Sertã. É uma zona de que gosto e que visito várias vezes, vou a Oleiros comer o cabrito tão bom que lá existe.
O que considera urgente fazer em Pedrógão?
A primeira medida seria mudar e transformar a forma de fazer política municipal. Penso que Pedrógão precisa de iniciar um novo ciclo de desenvolvimento que contrarie um certo marasmo e uma certa estagnação. Ouvimos falar em Pedrógão Grande por causa dos incêndios, da corrupção. Isto tem que acabar. Depois, como é que conseguimos fixar empresas se não damos condições como a rede móvel? Queremos reduzir o IMI. Há também o exemplo da água: foi constituída a APIN e, neste momento, o metro cúbico é 14 cêntimos mais barato em Leiria que em Pedrógão Grande.