Quais são as suas medidas prioritárias?
Pedrógão Grande precisa de captar mais empresas, mais comércio e indústria e, através disso, criar mais emprego. Deve haver uma revisão do ordenamento do território e na parte das florestas. Temos que pressionar o governo para planificar mais a floresta. Na área social, é preciso dar apoios aos transportes escolares no concelho. Tem que haver mais apoio domiciliário aos idosos. Essa parte tem sido muito descurada. Devem ser criados apoios financeiros para idosos com reformas baixas. Há municípios que criaram o cartão sénior. Além disso, temos que pressionar para que haja um incremento de profissionais de saúde. Estamos muito limitados ao nível de médicos. No turismo e na cultura, devemos olhar para o nosso património histórico. Deve haver melhoria da rede de transportes, para tornar Pedrógão Grande mais acessível para quem está nas freguesias mais afastadas.
Tendo em conta a escala e o número de eleitos, faria sentido uma coligação com o PSD?
Não é a questão de fazer ou não sentido. Quero é que haja vontade de trabalhar e de mudar isto. Tem que haver uma ação de entreajuda.
Por isso mesmo, não faria sentido haver um entendimento entre dois partidos que têm afinidades?
Só no final é que poderá ser estabelecida alguma hipótese de coligação. Neste momento, não é essa a minha ambição. Cada um tem a sua direção.