A Biblioteca José Saramago, localizada no campus 2 do Politécnico de Leiria, é palco até 21 de outubro de uma residência artística sobre dança clássica e contemporânea, dinamizada pela bailarina Inesa Markava.
“Biblioteca Imaginária – Dança no Património” constrói-se de uma forma “pessoal e artística”, numa “dinâmica interartes, através de linguagem não verbal do corpo em movimento, dramaturgia do objeto e componente sonoro-musical, explorando o espaço arquitetónico da biblioteca”, explica o Politécnico de Leiria em comunicado.
Iniciada a 8 de setembro, a residência procura desenvolver um projeto performativo que promova o “estreitamento de laços entre a comunidade académica e a comunidade civil”, indica a bailarina, citada em nota de imprensa.
Para alcançar esse desígnio, Inesa Markava apresenta uma coregrafia interativa aberta a todas as faixas etárias, bem como momentos artísticos “subtis e silenciosos”, que pretendem “envolver os estudantes interessados num momento de pausa e pequena aventura de movimento”, explica.
O resultado da residência é divulgado em dois espetáculos no dia 21, às 16 e às 19 horas.
Com uma duração entre vinte e trinta minutos, as performances focam elementos relacionados com a escala, a história e o espírito da biblioteca, incluindo o lado poético da leitura.
Além disso, através desta criação artística, os visitantes da biblioteca têm a oportunidade de conhecer o espaço de uma “nova forma, mergulhando no universo de associações e aproximações” que despertam no imaginário individual de cada um, sublinha o Politécnico.
Inesa Markava tem desenvolvido durante os últimos anos várias performances no município, nomeadamente o projeto “Moinho Imaginário. Dança no Património no Museu Moinho do Papel”, em 2019, e mais recentemente criou um projeto global sobre museus imaginários, que abrange o Moinho do Papel, o Museu de Leiria, o Museu da Imagem em Movimento e o Banco das Artes Galeria.