Reforçar e promover a segurança da prova está na linha da frente da organização do Rallye Vidreiro, prova que sai para a estrada amanhã, sexta-feira, e no sábado.
Na edição deste ano, o Clube Automóvel da Marinha Grande (CAMG) avançou com a criação de uma área reservada de um quilómetro, que antecede cada especial da prova, para o aquecimento dos pneus.
“Mais do que nunca, sentimos a necessidade de continuar a desenvolver novas técnicas de promover a segurança nos ralis. Esta zona de aquecimento de pneus, que consiste numa zona reservada pré-partida, com um quilómetro, evitará que a quando da neutralização de um troço, os pilotos partam para a especial sem a possibilidade de aquecer pneus. Esta é uma inovação que nos parece beneficia todos, sem prejudicar a componente desportiva da prova”, diz Tiago Nunes, diretor de prova.
Com uma extensão de 250 km, dos quais cerca de 100 cronometrados, o rali contará com os melhores pilotos nacionais e terá outro aliciante. Armindo Araújo chega à Marinha Grande com vantagem na liderança da classificação e poderá revalidar o título de campeão nacional na penúltima prova do campeonato Nacional de ralis.
Armindo Araújo (Skoda Fabia) pode conquistar o seu sétimo título de campeão nacional, caso vença o Rallye Vidreiro. O hexacampeão vai partir para a prova marinhense com 133 pontos, mais 13 do que o algarvio Ricardo Teodósio, segundo classificado, e mais 19 do que o lisboeta Bruno Magalhães, terceiro, após a vitória no Rali de Portugal e no Rali Serras de Fafe e o triunfo no Rali de Castelo Branco.
A quarta vitória do ano permite ao piloto natural de Santo Tirso, de 44 anos, que conquistou o título em 2003, 2004, 2005 e 2006, 2018 e 2020, revalidar o cetro nacional, perante a concorrência de Ricardo Teodósio (Skoda Fabia), vencedor do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) em 2019, e Bruno Magalhães (Hyundai i20), tricampeão entre 2007 e 2009.
Armindo Araújo pode também sagrar-se campeão se ficar em segundo lugar (20 pontos), desde que vença a ‘power stage’ (três pontos) e Teodósio não faça mais do que 19 pontos, correspondentes ao terceiro lugar na geral (17) e ao segundo na ‘power stage’ (dois).
Mesmo o quarto lugar na Marinha Grande (14) e a vitória na ‘power stage’ podem ser suficientes para Araújo revalidar o título, caso Teodósio não se classifique acima do terceiro lugar e Magalhães em segundo.
Num total de 93 inscritos, da região, a prova vai contar, entre outros, com os pilotos Rafael Cardeira, da Marinha Grande, e Eduardo Santos, de Leiria (acompanhado por Inês Veiga), que vão acelerar numa área que bem conhecem.
Quem também volta ao rali é o público, que dispõe das habituais zonas de espetáculo, definidas pela organização, para acompanhar a prova em segurança.
Em 2020, o rali foi cancelado devido ao acidente mortal que envolveu a co-piloto espanhola Laura Salvo, na especial nos Campos do Lis (Carreira). Essa especial foi deslocada este ano para a freguesia de Amor.
Na sexta-feira, o traçado concentra-se em São Pedro de Moel, enquanto no sábado o percurso é disputado maioritariamente na Mata Nacional.
O Rallye Vidreiro Centro de Portugal tem transmissão em Live Stream no Facebook da prova .
Programa
Quinta-feira, dia 14
18h30 Sessão de autógrafos com alguns dos principais pilotos do Campeonato Portugal de Ralis no Intermarché Marinha Grande
Sexta-feira, dia 15
8h30 Free Practice
10 horas Qualifying
10h30 Shakedown
16h30 Super São Pedro de Moel (19,5 km)
Sábado, dia 16
9h45 Mata Mourisca 1 (16,22 km)
11 horas Amor 1 (9,35 km)
12 horas São Pedro de Moel 1 (12,79 km)
14h15 Mata Mourisca 2 (16,22 km)
15h30 Amor 2 (9,35 km)
16h30 São Pedro de Moel 1 (12,79 km)