O surto no lar Nossa Senhora da Encarnação, em Leiria, que teve 50 utentes infetados com o SARS-CoV-2, está “encerrado”, disse à agência Lusa a responsável da Unidade de Saúde Pública, Odete Mendes.
Segundo explicou a coordenadora da Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde Pinhal Litoral, o surto está “encerrado”, tendo sido detetados mais utentes e funcionários infetados, após a primeira fase de testes, que inicialmente eram 39 utentes e dez funcionários, passando a 50 idosos.
“Não se pode baixar a guarda, os casos estão e subir em todo o país e, em particular, na região Centro”, alertou Odete Mendes.
O surto neste lar, que pertence à Santa Casa da Misericórdia de Leiria, terá começado no final de outubro. “Os utentes fizeram o reforço da terceira dose da vacinação e a instituição associou os sintomas aos efeitos secundários. Uma utente deu uma queda e foi ao hospital, onde realizou um teste à covid-19. No dia seguinte, o resultado deu positivo”, revelou Odete Mendes.
Entretanto, nove funcionários começaram com sintomas gripais e uma trabalhadora deu também positivo, quando realizou um autoteste à covid-19.
“Desencadeámos a testagem a todos os utentes da ala que tinha testado positivo e 39 utentes testaram positivo. Dois estão no hospital (a primeira e uma segunda situação), mas todos estão estáveis”, assegurou a responsável.
Odete Mendes explicou ainda que o lar tem 107 utentes e está dividido em duas alas, mas apenas uma delas registou casos positivos. “Também efetuámos testes na outra ala, mas os resultados foram todos negativos. Realizámos ainda testes PCR aos 90 funcionários”, informou também.
A covid-19 provocou pelo menos 5.094.101 mortes em todo o mundo, entre 252.864.960 infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.257 pessoas e foram contabilizados 1.107.488 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.