O Banco Mundial aprovou uma candidatura da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) para apoiar a inovação no âmbito do Fundo para uma Transição Justa.
Numa nota de imprensa enviada hoje à agência Lusa, a CCDRC refere que este fundo foi “criado no contexto da política de coesão para fazer face aos custos sociais, económicos e ambientais da transição para uma economia circular e com impacto neutro no clima”.
“É com orgulho que vemos esta candidatura da CCDRC ser aprovada, tendo sido selecionada entre 24 propostas a nível europeu”, afirma a presidente da CCDRC, Isabel Damasceno.
Esta candidatura destina-se a desenhar apoios para financiar a inovação no âmbito do Fundo para uma Transição Justa.
“O principal objetivo é contribuir para o desenho de instrumentos mais eficazes, através da antecipação dos resultados que poderão alcançar”, lê-se na nota.
Citada no documento, Isabel Damasceno, explica que “o Fundo para uma Transição Justa vai ter uma dotação de 90 milhões de euros no Programa Operacional Regional do Centro 2021-2027, estando focado na mitigação dos efeitos económicos e sociais do encerramento da Central a Carvão do Pego e no apoio à transição energética de empresas localizadas nas regiões de Aveiro, Coimbra e Leiria”.
A primeira fase deste projeto consiste num ‘workshop’ intensivo, a decorrer em janeiro de 2022, durante o qual os 11 candidatos selecionados, irão receber formação e apoio para o desenvolvimento da metodologia de avaliação de impacto.
Esta linha de trabalho, desenvolvida pelo Banco Mundial, em parceria com a Direção Geral de Política Regional (DG REGIO) da Comissão Europeia, procura ajudar as autoridades de gestão de fundos europeus, através de consultores especializados, na monitorização e avaliação de impactos na política europeia de investigação e inovação (Especialização Inteligente-RIS3).