A ampliação do hospital de Leiria, a instalação do campus da Justiça distrital nos terrenos da Prisão-Escola, a ampliação do parque de escolas do Politécnico de Leiria e a instalação do Centro Distrital de Formação Profissional. São apenas quatro de 12 projetos que a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) considera estruturantes para serem desenvolvidos até 2030, no sentido de reforçar a coesão territorial, económica e ambiental dos dez concelhos que abrange, e que colocou a apreciação no âmbito da consulta pública do Acordo de Parceria – Portugal 2030.
A estes somam-se outras reivindicações antigas como a despoluição da bacia hidrográfica do Lis, a modernização da Linha do Oeste e paragem do TGV, a beneficiação do IC2 e IC8, a abertura da BA5 à aviação civil ou a criação de um centro de negócios digital, entre outros.
Estes projetos, apontados no final de novembro, após a primeira reunião da Assembleia da CIMRL, pretendem contribuir para reforçar a coesão num território que mantém “duas velocidades”, em prol de “uma região mais coesa, resiliente e proativa na gestão do território e do conhecimento”.
São disso exemplo, segundo dados recolhidos pela CIMRL, a taxa de cobertura de saneamento que varia entre os 91% e os 23% nestes dez concelhos, a atribuição do Rendimento Social de Inserção que oscila, por mil habitantes, entre 7% e 32,3%, a taxa de qualificação da população com ensino superior completo que varia entre 5,5% e 16%, ou a taxa de desempregados inscritos nos centros de empregos que se situa entre 3,1% e 6,2%.