“Muito gostaria que este indicador” de menor passivo por habitante do país (61 euros) “tivesse correspondência na qualidade de vida dos marinhenses e na atratividade do concelho, quanto às opções vida, trabalho e reflexo no investimento”, afirma o presidente da Câmara da Marinha Grande, Aurélio Ferreira.
O presidente do município comenta, assim, os resultados do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2020, que o REGIÃO DE LEIRIA analisa na edição desta quinta-feira, dia 16, adiantando que a autarquia “não gastou nem aproveitou os fundos comunitários colocados à disposição dos municípios”.
“A realidade é que não temos passivo, mas também temos muito para fazer, não há projetos para recorrer ao PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], para o ‘overbooking’ do PT 2020 e restantes linhas de financiamento externo, de que são exemplo os centros escolares equipamentos sociais, rodovias, circulares externas, só para citar algumas das infraestruturas em falta. Estamos no ponto zero deste trabalho”, afirma Aurélio Ferreira.
O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses é da responsabilidade do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) do Centro de Investigação em Ciência Política da Universidade do Minho, que conta com o apoio da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) e do Tribunal de Contas.
O objetivo de ser uma referência na monitorização da eficiência do uso de recursos públicos pela administração local.