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Saúde

Município de Pombal vai instalar 20 desfibrilhadores automáticos externos

Investimento ascende a 40 mil euros e contempla ações de formação para 120 pessoas.

O Município de Pombal vai instalar 20 desfibrilhadores automáticos externos (DAE) no concelho, numa iniciativa que prevê também formação a 120 pessoas, afirmou à agência Lusa a vereadora Catarina Silva.

“Dezassete vão ser distribuídos pelas freguesias, mesmo aquelas que passaram a união de freguesias”, declarou Catarina Silva, que tem o pelouro da Proteção Civil e Segurança, adiantando que os locais “ainda não estão definidos”, porque esse é um trabalho a desenvolver com os presidentes de Junta.

Os restantes vão ficar na cidade de Pombal, no Largo do Cardal, junto às escolas e zona desportiva.

Segundo Catarina Silva, trata-se de um investimento de “35 a 40 mil euros diluídos nestes três anos”, em regime de aluguer.

“A tecnologia muda tanto ao longo do tempo que é importante também se calhar de aqui a três anos irmos avaliando. E pode haver necessidade de reforço, pode haver necessidade de algum ajuste, pode haver novos equipamentos que até sejam mais fáceis de transportar de um local para o outro e, por isso, é que nós fizemos esta opção”, justificou.

A autarca disse acreditar que no primeiro semestre a rede de DAE no concelho esteja operacional.

O projeto contempla a formação de 120 pessoas, incluindo agentes desportivos, sendo a mais-valia “a possibilidade de salvar vidas”, o que tem um “valor incalculável”, referiu a vereadora.

“Esperemos que nunca sejam precisos”, acrescentou.

Assinalando que o município pretende “desenvolver políticas” para que “a vida das pessoas seja melhor”, Catarina Silva salientou a importância da medida para tornar o concelho mais seguro.

“Se eu for para um pavilhão desportivo, seja em Albergaria, seja no Louriçal, seja em Almagreira, e se eu sentir que tenho lá aquele equipamento – são sítios em que existem jogos e existe muita gente em determinados momentos -, sei que estou num concelho mais seguro, isso também é muito importante”, adiantou.

De acordo com informação à enviada à Lusa, a iniciativa, no âmbito da estratégia “Pombal mais seguro”, quer ter “munícipes preparados a intervir precocemente em casos” de paragem cardiorrespiratória”, sendo que no futuro pode vir a ser estendido a mais locais, assim como formar mais pessoas, para “incutir uma cultura de prevenção cada vez mais presente”.

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