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Saúde

Figueiró dos Vinhos torna-se investidor social do “S@ude+Perto”

Criado pelo Hospital de Avelar, o projeto pretende chegar a 500 doentes crónicos na área do ACES Pinhal Interior Norte.

enfermeira segurando as mãos de um utente idoso
Telemonitorizar sinais, sintomas e parâmetros de saúde são alguns dos eixos deste projeto que irá contar com a sistematização dos dados clínicos numa plataforma central

A autarquia de Figueiró dos Vinhos aceitou o desafio da administração da Fundação Nossa Senhora da Guia e é agora investidor social do projeto “S@ude+Perto”, criado pelo Hospital de Avelar, para prestar cuidados de saúde e telemonitorização de doentes crónicos.

De acordo com comunicado enviado pelo Município, trata-se de um projeto piloto, em parceria com o Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra (CHUC), que irá ocorrer durante nove a 15 meses.

O foco são 500 doentes crónicos, que residam na casa de familiares ou que estejam a cargo de IPSS, nos seis concelhos do ACES Pinhal Interior Norte (Ansião, Figueiró dos Vinhos, Penela, Alvaiázere, Pedrógão Grande e Castanheira de Pera).

Telemonitorizar sinais, sintomas e parâmetros de saúde são alguns dos eixos deste projeto que irá contar com a sistematização dos dados clínicos numa plataforma central, permitindo que os pacientes sejam acompanhados por profissionais de saúde “coordenados a partir do Hospital de Avelar”, explica a mesma nota de imprensa.

Além disso, através desta plataforma, os médicos de especialidade do CHUC e os médicos de família terão acesso aos dados monitorizados.

“S@ude+Perto” pretende reforçar o “acompanhamento do percurso clínico do doente com mais de 65 anos” e em “situação de multimorbilidade”, “reduzir a carga de cuidados (polifarmácia e múltiplos contactos com o sistema de saúde), promover uma resposta articulada envolvendo o meio hospitalar, os cuidados de saúde primários e o setor social”.

Outros objetivos passam por melhorar a qualidade de vida do doente através da partilha de decisões baseadas nos tratamentos indicados, prioridades de saúde, estilo de vida e objetivos e “aumentar o sentimento de acompanhamento e a autoconfiança dos doentes em relação à sua saúde”, lê-se no comunicado.

O projeto foi aprovado com um montante de 355 mil euros, tendo o Portugal Inovação Social- “Parcerias para o Impacto” contribuído com 211.157,70 euros.

Já os seis concelhos que integram o projeto investiram 144 mil euros: valor calculado “face à distribuição da população residente que releva também para o número de utentes de cada concelho a associar ao projeto”.

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