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Pombal lança quarto concurso para requalificar zona de interface de transportes

Segundo o Município, o novo projeto pretende unificar os equipamentos e serviços de transporte, nomeadamente a central rodoviária e a estação de comboios.

cidade de pombal
A reformulação do projeto vai garantir "a ligação entre a estação ferroviária, a central de camionagem e o estacionamento que serve estas estruturas" Foto de Arquivo

A Câmara de Pombal vai lançar um quarto concurso para requalificar a zona de interface de transportes na sede do concelho, por não ter sido possível, novamente, adjudicar a obra, disse hoje o vereador Pedro Navega.

“Apresentaram-se concorrentes, sendo que alguns disseram que o valor não era suficiente e outros apresentaram um valor superior ao preço-base. Nesse sentido, não era possível adjudicar a obra”, afirmou Pedro Navega.

Em fevereiro, aquele município do distrito de Leiria aprovou o lançamento do concurso público para requalificar a zona de interface de transportes, num investimento de cerca de 2,5 milhões de euros.

Antes, tinham sido lançados outros dois, mas ambos ficaram desertos, tendo o projeto sido revisto.

“Neste momento, e tendo em conta que temos prazos a cumprir no âmbito da candidatura do PEDU [Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano], vamos fazer uma reformulação do projeto”, declarou o autarca, que tem o pelouro das obras públicas.

Segundo Pedro Navega, os trabalhos no edifício da central de camionagem vão diminuir, sendo que a empreitada vai incidir “nos espaços exteriores de forma a garantir a ligação entre a estação ferroviária, a central de camionagem e o estacionamento que serve estas estruturas e que já foi executado no âmbito do PEDU”.

De acordo com informação do município, este projeto, entre outros, “pretende unificar os equipamentos de serviços de transportes (Interface Modal de Transportes)”, nomeadamente a central rodoviária e a estação de comboios, “estabelecendo uma ligação física entre ambas”, e inclui “zonas verdes, combinando-as com espaços de estar, lazer e parque infantil”.

A empreitada previa “uma reformulação das vias rodoviárias na ligação” à interface, “nomeadamente na via adjacente, propondo-se uma zona reservada aos transportes públicos ‘Pombus’, uma zona para táxis” e outra “para deixar e buscar os passageiros”.

Já a restruturação da central rodoviária passava, por exemplo, pela introdução de novas bolsas de espera e “reorganização dos espaços públicos interiores existentes”, como a cafetaria e o restaurante.

O projeto incluía, também, “uma bilheteira para aquisição de bilhetes de ambas as infraestruturas”, estando igualmente contemplada, entre outros trabalhos, uma intervenção nas margens da ribeira Quente, sendo que o “mobiliário proposto naquela zona será amovível em caso de cheia”.

Pedro Navega assegurou que o município não tem mais situações como esta do concurso do interface de transportes.

“As obras estão a ser executadas, porque foram lançadas no ano passado, quando o aumento dos combustíveis e das matérias-primas ainda não se fazia sentir desta forma”, referiu, admitindo um “elevado grau de preocupação” nas empreitadas a lançar.

Segundo o vereador, “os orçamentos têm um prazo muito curto e, entre a estimativa do projetista e a obra ser lançada, não permite ter grande segurança nos valores que se apresentam no preço-base, dado o aumento dos custos”.

“Uma preocupação que temos sentido por parte das empresas é o facto de o mercado estar muito volátil. As empresas que vão a concurso, e sabem que têm de cumprir aqueles preços do caderno de encargos, apresentam-se com valores muito superiores, para que possam garantir o aumento de custos posteriores”, adiantou.

Pedro Navega acrescentou que a Câmara “tem prorrogado prazos de execução de obras dado o atraso na entrega de fornecimento de material aos empreiteiros”.

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