“A diáspora portuguesa também foi dos vidreiros e teve um caminho para a Europa e América”, disse o investigador do Instituto de História Contemporânea da Nova FCSH, Jorge Custódio, na primeira intervenção da Conferência “Vidro: História e Futuro 2022”, que está a decorrer na manhã desta quinta-feira, dia 5, no Edifício da Resinagem, na Marinha Grande.
“A Marinha Grande internacionalizou-se também por causa do vidro”, adiantou o especialista em Património Industrial, referindo que o “vidro é um património industrial e cultural” do concelho e “um produto que remonta à Antiguidade que mudou o mundo exterior e interior”.
A história universal do vidro e o seu impacto na Marinha Grande foi igualmente abordada por Jorge Custódio, que destacou a importância de “preservar esta herança histórica também ligada ao Pinhal do Rei”.
Os grandes desafios do sector vidreiro e o seu contributo para o desenvolvimento da economia constituem o tema central desta conferência que o jornal REGIÃO DE LEIRIA promove em parceria com o Município da Marinha Grande.
O encontro tem o objetivo de olhar para a história e para os desafios do vidro, através da reflexão de gestores e técnicos do sector, investigadores e autarcas, tendo presente que a Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu o ano de 2022 como o Ano Internacional do Vidro, pela importância tecnológica, científica e económica, no desenvolvimento da sociedade ao longo da história.
