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Sociedade

Politécnico de Leiria colidera criação do Observatório de Turismo Sustentável do Centro

O projeto, que tem como parceiros o Turismo de Portugal e a Turismo Centro de Portugal, visa monitorizar a atividade e indicadores do turismo na região Centro.

Assinatura do protocolo teve lugar esta quarta-feira IPLEIRIA

O Politécnico de Leiria, o Turismo de Portugal e a Entidade Regional de Turismo Centro de Portugal assinaram ontem, quarta-feira, um protocolo de cooperação para a criação do Observatório de Turismo Sustentável do Centro.

O presidente do Politécnico de Leiria, Rui Pedrosa, explicou que o papel da instituição de ensino superior que dirige é de “liderança e coordenação”.

“Toda a coordenação e responsabilidade técnica e científica é do Politécnico de Leiria, coordenada pelo professor Francisco Dias da área do Turismo. Contamos com a colaboração das instituições de ensino superior, nomeadamente na organização de um conselho consultivo científico, onde estão todas as universidades e politécnicos da região Centro”, acrescentou.

Rui Pedrosa adiantou que o Politécnico de Leiria tem vindo a desenvolver um trabalho com a Turismo Centro de Portugal, “em prestação de serviços, de inovação de suporte a esta atividade, de recolha, monitorização e interpretação dos indicadores do turismo do Centro”, de modo a “dar informação sólida, suportada com rigor científico”.

Esta análise irá contribuir para que haja uma “política pública que caminhe para a ideia do turismo sustentável e de um turismo cada vez mais resiliente e inteligente”.

“Este observatório, que vai monitorizar a atividade e indicadores do turismo na região Centro”, terá as “condições técnicas e científicas para que integre a lista dos observatórios de turismo sustentável da Organização Mundial do Turismo”, revelou o presidente do Politécnico de Leiria.

Os estudos são produzidos e disponibilizados sob a forma de barómetros a todos os interessados do sector, que terão informação sobre alojamento, restauração e bebidas, transporte de passageiros, operadores turísticos, agências de viagem e guias-intérpretes e serviços culturais, entre outros.

“Não se consegue gerir aquilo que não se mede. Temos de perceber que empresas são estas, quais as suas prioridades e que recursos necessitam para podermos todos juntos trabalhar em prol desta ambição maior”, que é tornar Portugal no “destino mais competitivo do mundo no que ao turismo diz respeito”, afirmou à Lusa a secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques.

Competitivo, “em termos de sustentabilidade”, que “também é justamente com essa missão que temos trabalhado desde há dois anos a esta parte”, acrescentou à margem da cerimónia de assinatura do protocolo.

Rita Marques espera que o observatório “também evidencie os impactos positivos que o turismo tem proporcionado ao longo de vários anos”.

“Este é um setor de atividade que contribuiu muitíssimo para a criação do emprego, para atenuar este efeito de litoralidade versus interior e para maiores índices de coesão territorial”, adiantou a governante socialista.

A secretária de Estado afirmou que os empresários e os trabalhadores do sector já perceberam que “a sustentabilidade hoje é uma marca que também vende”. O turista “aprecia” os serviços que “estejam sustentados na sustentabilidade”.

Nesse sentido, informou ainda que o Governo tem disponível, entre outras, a iniciativa ‘Turismo 360’, que “ajuda as empresas a obter mais facilmente financiamento junto da banca se cumprirem a matriz ESG – Ambiente (Environmental), Social e Governança”.

Existe ainda o ‘Transformar turismo’, “uma linha de financiamento que pretende regenerar territórios e financiar projetos sustentavelmente notáveis”, ferramenta que está a ser garantida “com receita turística do Turismo de Portugal”.

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