Esteve 42 anos no ensino, 17 dos quais na direção da Escola Secundária Afonso Lopes Vieira (ESALV). Que diferenças encontra entre a escola que conheceu na altura, quando assumiu a direção, e aquela que deixou agora quando se reformou?
Uma das questões conseguida foi vencermos o preconceito de que era uma escola periférica, problemática, pouco atrativa. Em relação aos alunos, hoje, são mais diversificados. Do ponto de vista dos professores, é claramente uma escola muito mais envelhecida.
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Ainda está a habituar-se à ideia de poder “tatear os dias”. Reformou-se a 1 de maio, deixando para trás um percurso no ensino que se fez de muitas lutas, nem todas ganhas. Nesta entrevista, faz um diagnóstico ao que se está a passar nas escolas.