Quatro meses volvidos desde o início da invasão russa, a expressão “fadiga da Ucrânia” começa a instalar-se no quotidiano. Na prática, esse cansaço traduz-se num menor interesse e numa menor predisposição para atender ao sofrimento dos cidadãos ucranianos. Não é uma quebra no apoio à soberania do país. É um “estar farto do assunto”, um “não querer saber” que começa a impedir uma atitude empática e solidária com o seu povo.
Patrícia Duarte
Diretora-adjunta do REGIÃO DE LEIRIA
Exclusivo23 de Junho de 2022
Que não nos cansemos da Ucrânia
A região recebeu muitos ucranianos, mas tem também de os acolher, dando-lhes condições para continuarem aqui as suas vidas, seguirem em frente apesar das feridas profundas que carregam.