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Sociedade

Margarida Balseiro Lopes integra lista para a vice-presidência do PSD

Rui Rocha, ex-líder da distrital de Leiria, é um dos nomes que Luís Montenegro propõe este domingo a votação para a Comissão Política Nacional.

Natural da Marinha Grande, Margarida Balseiro Lopes foi cabeça-de-lista por Leiria à Assembleia de República em 2019 ARQUIVO/JOAQUIM DÂMASO

A marinhense Margarida Balseiro Lopes, ex-líder da JSD e ex-deputada do PSD à Assembleia da República, integra a lista de seis vice-presidentes que Luís Montenegro, novo líder do partido, vai propor este domingo a votação.

O anúncio foi feito este sábado, no âmbito do 40º Congresso do PSD, tendo o presidente do partido escolhido o eurodeputado Paulo Rangel como primeiro vice-presidente e o ex-candidato Miguel Pinto Luz para assumir outra vice-presidência

Além de Margarida Balseiro Lopes, que, em 2019, foi uma das mandatárias da candidatura de Montenegro à liderança do PSD, completam a lista o antigo secretário de Estado António Leitão Amaro, o líder da distrital de Braga Paulo Cunha e a militante Inês Ramalho.

Para secretário-geral, Luís Montenegro confirmou que irá propor à votação dos delegados o nome do antigo líder parlamentar Hugo Soares.

Como vogais da Comissão Política Nacional (CPN), o novo presidente vai propor o ex-líder da distrital de Leiria Rui Rocha, o presidente da Câmara de Vagos Silvério Regalado, a presidente da Câmara de Portalegre Fermelinda Carvalho, o vice-presidente da Câmara de Albufeira Cristiano Cabrita, a ex-deputada Inês Domingos, o presidente da Câmara de Pinhel Rui Ventura, a deputada Germana Rocha, o ex-líder da concelhia de Lisboa Rodrigo Gonçalves, o ex-líder da distrital de Coimbra Maurício Marques e o presidente da distrital de Setúbal Paulo Ribeiro.

Tal como tem sido tradição nos últimos congressos do partido, o novo presidente, Luís Montenegro, subiu ao púlpito pelas 18h30 para anunciar os nomes das suas escolhas para os órgãos nacionais.

Moção aprovada sem votos contra

Entretanto, o congresso aprovou ao final da tarde sem votos contra e com duas abstenções a moção estratégia global “Acreditar”, apresentada por Luis Montenegro.

A votação ocorreu depois de ter subido, mais uma vez, ao púlpito, para anunciar alguns dos militantes que integram as suas listas aos órgãos nacionais do partido, por entre ruidosos aplausos.

Internamente, a moção apresentada por Montenegro prevê a criação do ‘Movimento Acreditar’, “uma plataforma de discussão política com a sociedade”, e que irá elaborar o programa eleitoral para as legislativas de 2026 já nos próximos dois anos.

Quanto ao posicionamento político, o presidente eleito do PSD promete não descaracterizar o partido ou ultrapassar “linhas nucleares”, mas avisa que não será “cúmplice da perpetuação do PS no poder”, numa passagem da moção em que se refere, em concreto, ao partido Chega.

O texto de 66 páginas, nunca se refere ao futuro aeroporto de Lisboa, mas apresenta propostas para todas as áreas da governação: entre as prioridades para o país aponta o reforço das instituições e o combate à corrupção, a educação “como base para o elevador social funcionar”, a inclusão do sector social e privado num Sistema Nacional de Saúde e uma economia mais competitiva, “com reformas estruturais para potenciar o crescimento económico”.

Apesar de não constar da moção, durante a campanha interna Luís Montenegro defendeu um programa de emergência social que permitisse transferir os impostos arrecadados com a subida da inflação para apoios às famílias mais carenciadas, e apontou como meta para o Salário Mínimo Nacional os 1.200 euros em 2030 (este ano é de 705 euros).

Com Lusa

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