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Sociedade

Marinha, Exército e Força Aérea reforçam meios no apoio ao combate a incêndios na região

Seis pelotões do Exercíto estão no terreno, em Pombal, Ourém e Leiria, enquanto Base de Monte Real está a apoiar meios aéreos.

EMGFA

Os três ramos das Forças Armadas – Marinha, Exército e Força Aérea – estão a reforçar os meios de vigilância, deteção e apoio ao combate de incêndios rurais na região de Leiria.

Em comunicado, o Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) explica que “ao abrigo do plano HEFESTOS II (ações de apoio ao combate de fogos rurais)”, em apoio à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, “o Exército tem empenhados seis pelotões de rescaldo e vigilância ativa pós-incêndio, num total de 114 militares (dois em Pombal, dois em Cumeada, concelho de Ourém e dois em Caranguejeira, concelho de Leiria)”.

Em Ourém, estão “empenhados dois destacamentos de engenharia, com duas máquinas de rasto, para apoio na abertura de caminhos” que facilitem o acesso dos operacionais no combate aos incêndios.

Já a Força Aérea mantém em operação dois helicópteros de reconhecimento, avaliação e coordenação, a operar a partir de Beja e da Lousã. Em Leiria, a partir da Base Aérea N.º 5, em Monte Real, está a ser garantido “o apoio logístico e em infraestruturas a aeronaves portuguesas e estrangeiras empregues no combate aos incêndios”. Estão ali estacionados, por exemplo, dois aviões Canadair espanhóis.

“Para apoiar a confeção e distribuição de alimentação das forças no teatro de operações, o Exército empenhou, em Ansião, um Módulo de Alimentação de Campanha da Escola dos Serviços”, acrescenta a mesma nota.

“Ao abrigo do protocolo FAUNOS, com o ICNF, mantêm-se empenhadas 22 patrulhas da Marinha e do Exército, num total de 44 militares, na vigilância das áreas mais sensíveis das florestas e sensibilização da população, em 13 distritos de Portugal Continental, nos quais o ICNF tem responsabilidade”, dá conta o EMGFA, explicando que com “o evoluir da situação e de acordo com os pedidos das entidades coordenadoras, o dispositivo de meios das Forças Armadas poderá ser alterado”.


Secção de comentários

  • Maria Argentina Pereira disse:

    Boa noite,
    Não posso aceitar que perante condições atmosféricas cada vez mais adversas e do conhecimento de todos, em pleno século XXI e com toda a tecnologia de ponta já existente, não se implante um sistema de vigilância verdadeiramente eficaz e em coordenação com os meios humanos. Apostando numa vigilância humana muito, mas muito mais eficaz, exemplo: guardas florestais devidamente equipados (drones, por exemplo)e bem pagos. Por fim, a coragem política de implementar uma gestão florestal eficaz, com a participação das universidades no que toca à escolha de espécies variadas e típicas do bioma mediterrânico, incorporar na solução as populações… Já para não falar no funcionamento da Justiça portuguesa. Verdadeiramente, tudo isto é muito angustiante. Não conseguimos preservar o NOSSO PLANETA? E não me falem em falta de dinheiro porque essa já não pega.
    Conseguimos ver uma pedra minúscula em Marte e na nossa casa, o planeta Terra, só FAZEMOS PORCARIA? Caramba!! É muito irritante, frustrante e só dá vontade de desancar os POLÍTICOS que até hoje nunca tiveram coragem e, já agora, todos os imbecis que ou por falta de cuidado ou criminosamente vão destruindo o planeta. Sim, não é só Portugal. Estamos todos tramados se continuamos assim. Uma total falta de noção das verdadeiras PRIORIDADES para a sustentabilidade da vida neste planeta. Obrigada

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