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Marinha Grande

Bombeiros Voluntários da Marinha Grande alertam ministro: se 2017 se repetir “resta-nos ter fé”

Temos falta de recursos humanos” e “temos necessidade de renovação da nossa frota”, refere presidente da corporação

Antiguidade dos veículos é uma das preocupações da corporação Foto de Arquivo Foto de Arquivo

Os responsáveis da corporação de bombeiros da Marinha Grande convidaram o ministro da Administração Interna a visitar o quartel, atendendo que aquele será um corpo de bombeiros “único no país”.

O convite é feito numa carta aberta endereçada por Pedro Franco, presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande, a José Luís Carneiro, responsável pela pasta da administração interna.

Na missiva hoje divulgada, Pedro Franco traça um quadro de dificuldades na corporação que lidera, advertindo que “em causa poderá estar o socorro a pessoas e bens”.

O responsável da corporação, na carta com data desta segunda-feira, dia 25, questiona a imagem do sector que constatou ter sido transmitida, dia 12, no programa “É ou não é”, da estação pública de televisão.

“Fiquei satisfeito em saber que não há falta de bombeiros”, escreve o responsável máximo da corporação de bombeiros da cidade vidreira, para logo concluir: “deveremos ser, portanto,  um corpo de bombeiros único no país”. É que, explica, “temos falta de recursos humanos” e “temos necessidade de renovação da nossa frota”.

A título de exemplo, Pedro Franco adianta que os bombeiros da Marinha Grande contam com um Veículo Florestal de Combate a Incêndios (VFCI) com 36 anos e outro com 39 anos. “No total são sete veículos, com mais uma cisterna, com mais de 25 anos”, reforça.

Na prática, adianta a carta, “se houver outra ocorrência na nossa zona de intervenção, semelhante à que aconteceu em 2017, resta-nos ter fé”.

Consequentemente, o presidente da corporação convida o  governante e outros responsáveis do sector, “a visitarem o quartel” para constatarem “as enormes dificuldades por que passamos e que limitam  a nossa ação no terreno”.

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