É a primeira presidente eleita na CCDR Centro e está ligada à Comissão desde 2010. Quando percorre a história de 50 anos da CCDRC, quais os principais momentos da vida da organização que destaca?
Há dois momentos muito marcantes. A criação, sem dúvida nenhuma, situando-nos nós à época, estamos a falar ainda antes do 25 de Abril, em que há uma decisão arrojadíssima, e absolutamente avançada no tempo, de descentralização. A criação destas instituições a nível regional, com imensas competências, logo de arranque, foi um momento muito marcante, com um grupo de responsáveis governativos, nomeadamente o doutor João Salgueiro, a quem coube muito a responsabilidade da criação da CCDR. Com cobertura política, começaram a ser tratados assuntos a nível regional, que até aí eram pensados a nível nacional. Depois, a partir do momento da adesão de Portugal à Comunidade Europeia, em que as CCDR foram chamadas a ser as entidades gestoras dos fundos comunitários a nível regional. É outro momento, em que se alteram as competências, de início muito viradas para o planeamento, o ordenamento do território e mais tarde para o ambiente, e depois aparece uma coisa diferente, que é a responsabilidade da gestão de pacotes financeiros a nível regional. Há um terceiro momento que é a iniciativa da eleição dos presidentes.
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