A freguesia da Moita, no concelho da Marinha Grande, conta agora com um Grupo e um Oficial de Segurança Local. As funções foram assumidas por habitantes da freguesia, no âmbito da implementação dos programas “Aldeia Segura” e “Pessoas Seguras”.
Segundo informação disponível no sítio da internet da Proteção Civil, o Oficial de Segurança Local atua como agente facilitador entre o município, a freguesia e a restante comunidade. Realiza ações de aviso, evacuação, abrigo ou refúgio, como tal deve possuir conhecimentos da realidade geográfica, humana e das estruturas existentes a nível local.
A apresentação destes novos elementos foi feita no passado dia 30 de julho no Clube Desportivo Moitense e contou com a presença da vice-presidente da Câmara Municipal, Ana Alves Monteiro; do presidente de Junta de Freguesia da Moita, Franklin Ventura; do coordenador municipal de Proteção Civil, Pedro Borges; dos técnicos do Gabinete Técnico Florestal e Proteção Civil, Vasco Fernandes e Hugo Areal; de representantes dos Bombeiros Voluntários da Marinha Grande e da Polícia de Segurança Pública.
No decorrer da apresentação foram também elencados os objetivos de implementação, “reiterando um compromisso tanto das instituições como da população local, em construir uma comunidade mais informada, mais sensibilizada, mais resiliente e, acima de tudo, mais segura”, explica a autarquia em comunicado.
O programa “Aldeia Segura”, definido como “Programa de Proteção de Aglomerados Populacionais e de Proteção Florestal”, é destinado a estabelecer “medidas estruturais para proteção de pessoas e bens e dos edificados na interface urbano-florestal, com a implementação e gestão de zonas de proteção aos aglomerados e de infraestruturas estratégicas, identificando pontos críticos e locais de refúgio”.
Por sua vez, o programa “Pessoas Seguras” destina-se a promover “ações de sensibilização para a prevenção de comportamentos de risco, medidas de autoproteção e realização de simulacros de planos de evacuação, em articulação com as autarquias locais”. Estipula a criação de “uma rede automática de avisos à população em dias de elevado risco de incêndio, com o objetivo da emissão de alertas para proibição do uso do fogo, bem como outras atividades de risco e ainda medidas de autoproteção, dirigidas para públicos específicos”.