Caniços, Vale Sepal, Capuchos, Telheiro e praia do Pedrógão são os primeiros parques infantis que a Câmara Municipal de Leiria vai reabilitar, num investimento de cerca de 400 mil euros, de acordo com o concurso público hoje aprovado em reunião do executivo.
A esses cinco parques, outros três se seguirão e, posteriormente, os restantes 37 do concelho. “Nesta fase, vão cinco mais três e a seguir vamos requalificar todos os outros”, disse o vereador Carlos Palheira, referindo tratar-se de “um processo em contínuo” de requalificação e melhoria de todas as instalações dos parques.
O autarca explicou que o critério foi o estado em que se encontravam os parques infantis, assim como recomendações na sequência da avaliação por parte de entidades, depois de o vereador Álvaro Madureira, do PSD, ter questionado sobre esta matéria.
Numa nota de imprensa, o Município esclareceu que o investimento tem um prazo de 180 dias e que “a intervenção prevê a substituição dos equipamentos lúdicos e estruturas mais degradadas, tornando estes parques não só mais seguros e atrativos, mas também mais inclusivos, mais diversificados e mais atuais”.
“Os materiais, equipamentos, mobiliário urbano e a componente paisagística serão adaptados ao tipo de infraestrutura, à envolvência e aos contextos de cada um dos parques, com o objetivo de melhorar o ambiente urbano e a sua utilidade pública no meio em que estão inseridos”, acrescentou a Câmara.
Carlos Palheira explicou ainda que a prioridade na intervenção se deveu a uma averiguação feita com o Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ), que “faz a certificação dos equipamentos”.
“O ISQ, ao fazer o levantamento do estado dos parques, viu quais eram as anomalias que estavam reportadas ao nível dos equipamentos e também das acessibilidades. E, com base no relatório, é que foram identificadas as prioridades de intervenção”, declarou aos jornalistas.
Posteriormente, também houve uma fiscalização da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), referiu o autarca.
O vereador realçou que a “requalificação de um parque tem de ser feita com projeto, porque, por exemplo, na requalificação do parque do Telheiro, a ASAE não permitiu que o parque estivesse aberto, porque não cumpriu com a regra das acessibilidades”.
“Tem de se fazer todo um projeto de requalificação, não apenas dos equipamentos, mas também da envolvente, e todos os parques que estamos agora a reabilitar e os que vamos reabilitar também de futuro, têm todos um projeto de execução”, adiantou.
Com Lusa