Numa pequena aldeia de Vila Real, rodeada de montanha, árvores e natureza, nasce o sucessor de “NU” (2019). É ali que os First Breath After Coma (FBAC) criam músicas para o novo disco, repetindo a reclusão criativa feita para os três álbuns anteriores.
“É um sítio extremamente bonito, bucólico, em plena aldeia”, partilhou com o REGIÃO DE LEIRIA um dos elementos dos FBAC, Telmo Soares, já instalado no espaço onde a banda vai estar durante um mês.
Envolvidos em projetos paralelos, na atividade na Casota Collective e outras ocupações, os cinco elementos dos FBAC ajustaram agendas para a residência criativa. “Estamos na fase inicial de composição e achamos que era essencial focarmo-nos a 100% por um período de tempo. Sentimos necessidade de mergulharmos mesmo a sério no que estamos a fazer”, afirma Telmo Soares.
A escolha do local surge pela afinidade construída com Vila Real, desde a participação no festival Nordeste à colaboração com a Banda de Mateus. “Há um carinho pela cidade e conhecemos aqui muita gente”.
Para já, apesar de terem levado na bagagem material – “ainda apenas demos e rascunhos” -, procura-se um fio condutor. “Os nossos discos têm uma identidade nossa, mas são sempre muito diferentes entre eles. Este vai, de certa forma, acabar por ser diferente também. Mas ainda estamos à procura dessa narrativa”, antecipa Telmo Soares. O novo disco sairá 2023, sem data ainda definida.
First Breath After Coma preparam novo álbum num retiro em Vila Real
Durante outubro, os cinco músicos estão em residência artística numa aldeia para criar novos temas e conceito do disco a lançar em 2023.