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Leiria

Água volta a subir as valas e inunda instalações desportivas do Grupo Desportivo de Monte Real

Um jogo de futebol foi adiado e a área de treinos de kempo e ju jitsu foi novamente invadida pelas águas este sábado, 7 de janeiro.

Água das chuvas voltou a entrar na instalação gerida pelo Grupo Desportivo de Monte Real GDMR

Menos de um mês depois, a água voltou a invadir o pavilhão e campo de futebol gerido pelo Grupo Desportivo de Monte Real (GDMR). Este sábado, 7 de janeiro, a chuva voltou cair em quantidade, ultrapassando a capacidade de escoamento das valas. Resultado: um jogo de futebol adiado e a sala onde há treinos de kempo e ju jitsu novamente inundada, relatou ao REGIÃO DE LEIRIA o presidente do GDMR, Hélder Santos.

Os responsáveis vão recomeçar amanhã, domingo, dos trabalhos de limpeza, tentando reunir uma vez mais condições para retomar a atividade do clube.

Terça-feira devem recomeçar os treinos em Monte Real, mas o dirigente lamenta, uma vez mais, a falta de resposta do sistema de bombagem que leva as águas das valas para o rio Lis. “Não é da competência do GDMR, pagamos à Associação de Regates todos os anos 160 euros”.

A situação não é inédita. Em dezembro de 2022 verificou-se também, quando caíram na região fortes chuvas e, recuando no tempo, aquela zona do concelho tem sido afetada pelas águas. Sobretudo, aponta o presidente, pelo tal limite “das bombas da Associação de Regantes” que “não têm capacidade de bombear as águas que se encontram nas valas” para o Lis, explicou então Hélder Santos.

“Dizem-nos que não têm capacidade para por mais bombas, mas as valas não têm capacidade de escoamento. Por isso, sempre que chove, esta situação é recorrente”, lamentou há cerca de três semanas o presidente do clube.

A questão, esclareceu então Henrique Damásio, administrador-delegado da Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Lis (ARBVL), é que “toda a zona onde está o campo de futebol está mais baixa do que o leito do rio [Lis] e a água só sai dali se for bombada”, a partir da estação elevatória de bombagem das Salgadas.

E essa estrutura, construída no final dos anos de 1950, “está muito degradada”, tendo reduzido de eficácia “depois das cheias de 2013 e 2014″. “Nunca mais voltou a funcionar da mesma maneira, as bombas ficaram muito degradadas”, justifica Henrique Dâmasio.

A construção de uma nova estação está prevista há vários anos e as últimas informações indicam que deverá arrancar em março deste ano.

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