Um dia, Carmen Garcia ligou ao filho de um utente do lar onde trabalhava a pedir uns sapatos para o pai, porque uma unha encravada insistia em magoá-lo. Era “uma família presente” e, pouco depois, lá estava o filho com um par de sapatos novos. Ao ver que continuavam a magoar, o filho disse: “pronto pai, deixe estar que eu vou à sapataria trocar”. Carmen não se conteve: “Não vai nada. Vai pegar no seu pai, que anda, está válido, cognitivamente está bem, vão à sapataria, ele vai experimentar os sapatos, escolhe os que quer e estão bons, e depois traz o seu pai e os sapatos”.
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