Esta quarta-feira, 1 de março, celebra-se em Portugal, pela primeira vez, o Dia Nacional da Endometriose e da Adenomiose, uma iniciativa lançada pela MulherEndo, de Leiria.
“Este dia só foi possível graças à petição que a MulherEndo lançou em 2022, sendo por isso uma vitória para todas as pacientes”, começa por dizer a associação, em comunicado.
No entanto, reforça, além da celebração deste dia, o documento “pedia muito mais e apesar de ter havido uma convergência por parte dos partidos políticos sobre a pertinência e necessidade de colocar em prática tudo o que fora solicitado pela MulherEndo, o PS votou contra todos os projetos de lei e de resolução apresentados no passado dia 17”.
A associação considera que, desta forma, “continuam a ser deixadas mais de 350 mil doentes em Portugal sem estatuto de doença crónica, sem medicação comparticipada e sem um atendimento condigno no SNS”.
“A MulherEndo prometeu que não desistiria da sua luta e neste dia 1 de março realizou uma campanha inédita no nosso país e fez chegar a cada um dos 240 deputados, uma carta com um testemunho de uma doente”, avança.
No texto é dado conta do “elevado número” de anos e médicos pelos quais as doentes passam até à obtenção de diagnóstico, bem como o valor monetário investido (exemplos de dois testemunhos no final da notícia).
De forma a sensibilizar para a doença, a associação organiza uma “EndoMarcha” no dia 25 de março, no Parque das Nações, em Lisboa.
Além da manifestação, a MulherEndo enviou ainda um pedido de audiência ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e ao Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, “que espera ver acontecer em breve”.
Neste Dia Nacional da Endometriose e da Adenomiose, conheça a doença através da rúbrica “Consultório RL”, em que o médico Nélio Carecho explica quais os sinais de alerta e a importância do diagnóstico precoce. Clique aqui.
gleison reis disse:
Olá! Chamo-me Gleison. Vi o vosso artigo sobre a endometriose e o evento marcado para o dia 25. Tenho uma pessoa que trata esta doença com fitoterápicos. Dependendo do estágio, pelo menos trará algum alívio às pacientes, embora associado às cirurgias possa eventualmente curá-las e acabar com o sofrimento. Não sei qual é o vosso entendimento sobre os fitoterápicos, mas trago um breve resumo: os medicamentos atuais são um subproduto dos fitoterápicos. Gostaria de saber se há interesse em publicar um artigo neste sentido. Poderíamos selecionar algumas pacientes aleatórias para tratá-las com fitoterápicos, para vermos o que acontece! Seria uma excelente matéria, não acham?