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Pombal e a Ilha fizeram a festa no abraço do jazz ao bracejo

Mais de meio milhar de pessoas assistiu à estreia do projeto liderado pelo trombonista André Ramalhais. Agora, vai tentar-se a edição em disco de “Sons do bracejo”.

O Salão Paroquial da Ilha encheu para descobrir “Sons do bracejo” Roberto Caetano

Houve quem fizesse questão de ir aos dois concertos, quem se entusiasmasse com a vibração do jazz e até quem se surpreendesse quando o espetáculo tomou contornos mais free. “Fogo, até me assustei!”, desabafou alguém na plateia num solo mais irreverente do trombone de André Ramalhais.

“Sons do bracejo” fez a estreia no fim de semana, com concertos lotados na Casa Varela, em Pombal, e no Salão Paroquial da Ilha. Mais de meio milhar de espectadores assistiram ao abraço que o jazz lançou à tradição do bracejo, numa releitura do cancioneiro típico da Ilha a que André Ramalhais dedicou quase um ano, com ajuda do também músico Evandro Capitão e do grupo “Os Semibreves”.

Abundante na localidade da Ilha, o bracejo, fibra vegetal usada pelas capacheiras para fazer cestos e outras peças artesanais, inspirou esta aventura que o trombonista do Seixo, na Guia, cirou para homenagear a cultura da freguesia vizinha.

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