O centro de experimentação artística Casa Varela programou um dia recheado de exposições, oficinas, culinária e música, no sábado, dia 11, para assinalar a apresentação da imagem gráfica daquele projeto de Pombal.
Para festejar o lançamento da nova identidade, há vários artistas em atividade no espaço cultural: Anabela Ferreira vai desenhar a aguarela o que acontecer no sábado na Casa Varela; Telmo Mendes realiza retratos segundo o processo fotográfico colódio húmido; e o projeto “Bicicleta manifesta” vai produzir cartazes serigrafados.
À noite, o destaque é “Concerto para uma árvore”, em que Fernando Mota revela, entre outros, um instrumento musical, Hárvore, criado a partir de um carvalho cortado numa limpeza de terrenos na Serra de Montemuro em fevereiro de 2020.
Vários workshops decorrem de manhã e à tarde, como “Sabores do mundo”, de Ali Waldegrave, “uma viagem sensorial cheia de surpresas e partilhas”, anunciou a Casa Varela.
Paul Johnson dirige “Instrumentos do mundo”, oficina que promete ser “a árvore genealógica dos instrumentos musicais de todo o mundo”, com apresentação do resultado a meio da tarde.
Já Diogo deCalle e Bruno Lavos dinamizam o laboratório de serigrafia transportado sobre duas rodas, “Bicicleta manifesta”.
Em Pombal, o sábado é ainda marcado pela primeira de 11 sessões (até julho) de “Gigantones da minha alma”, em que o diretor artístico do Teatro Figura, José Ramalho, ensina a famílias técnicas de construção e representação com gigantones.
Durante a tarde será ainda possível visitar a exposição “Eu, descartável”, de Marta Paiva, fotógrafa de São Pedro do Sul, em Viseu, que esteve em residência artística na Casa Varela, desenvolvendo trabalho a partir do sentido literal da palavra “descartável” e do sentimento de ser descartável.
A funcionar desde novembro de 2020 e aberta ao público em abril de 2021, a Casa Varela é um espaço municipal de acolhimento a residências artísticas e criação, procurando diversificar a oferta e lançar redes no território.
Agora, em 2023, é lançada a imagem do projeto que ocupa um edifício histórico da cidade, construído na terceira década do século XX, com desenho do arquiteto suíço Ernesto Korrodi.