Há muito pouco espaço para a exibição de arte africana em Portugal mas até junho há em Alcobaça uma exposição que pretende dar a conhecer a magnificência daquela diversidade cultural, especialmente da produção na África subsariana.
“Arte negra” marca o início de um novo ciclo anual de exposições no Armazém das Artes (AA) e foi inaugurada no fim de semana. A mostra congrega obras das coleções African Arte Lisboa e do escultor José Aurélio, proprietário do espaço e fundador da fundação cultural AA.
Com curadoria do próprio José Aurélio e do museólogo da Câmara de Alcobaça, Alberto Guerreiro, “Arte negra” é, segundo o município, uma exposição “exclusivamente centrada na dimensão artística do objeto”, refletindo a “inspiradora liberdade criativa” e “o rigor que as suas tradições exigem em função de um encontro essencial com a espiritualidade e a ancestralidade”, característicos da produção artística daquele território africano.
Em Alcobaça é possível observar a “grande multiplicidade e riqueza da arte africana”, através desta seleção de peças, que incluem máscaras, esculturas e artefactos utilitários, produzidos em bronze, madeira, ferro, cestaria ou tecido.
Segundo a autarquia, a exposição marca o início da parceria com a fundação, num novo ciclo anual de exposições do Armazém das Artes.
Com entrada livre, “Arte negra” pode ser visitada até 4 de junho no Armazém das Artes de terça a sexta-feira, no horário 10-12 horas e 15-17h30 e aos sábados e domingos entre as 14 e as 18 horas.