Chama-se “Itinerantur”, que em latim quer dizer viagem, e é o quinto disco das Ninfas do Lis. O álbum sucede a “Sing & Swing” (2022) e é apresentado em concerto este domingo, dia 25 de junho.
O trabalho resume 19 anos do coro feminino de Leiria com um conjunto de 13 peças multidimensionais, explica o maestro Mário Nascimento. Primeiro porque faz “uma viagem em termos geográficos”, percorrendo “compositores e canções tradicionais de vários países: Portugal, Espanha, Alemanha, Noruega, Inglaterra, Ucrânia, Brasil, Japão, e também uma peça em dialeto africano”. E é, também, “uma viagem temporal ”, porque vai desde o Renascimento, passando pelo Romantismo, até ao século XX.
“Por esse motivo percorre diversos estilos, desde música erudita até a música tradicional, do qual foram feitos arranjos, digamos, eruditos, e mesmo algumas músicas de um contexto mais pop, digamos assim”.
Mas a viagem talvez mais importante seja mesmo a que representa a história das próprias Ninfas do Lis. É que “Itinerantur” reúne peças cantadas desde o primeiro ano de existência do coro até 2022.
O concerto do Centro de Diálogo Intercultural – Igreja da Misericórdia de Leiria (16 horas, entrada livre), servirá também para levantar o véu do próximo projeto, já em preparação: um disco com temas de José Afonso, rearranjados por Mário Nascimento, que sairá apenas em 2024.